Existem algumas formas de chegar à Mendoza. Tem voo direto, mas atentem-se pois as saídas são apenas de quartas-feiras e aos domingos, por isso, é um pouco mais limitado. Além dessa opção de voo, também tem voos com escala em Buenos Aires e em Santiago. São bem tranquilos. Acabamos optando por SP-Santiago por conta dos horários e o trecho mais longo durou 3h40 e o mais curto apenas 40 minutos.
Já que fomos para um casamento, queríamos estar perto dos noivos, que escolheram o Park Hyatt como o ponto central de encontro. O hotel fica no centro de Mendoza e é muito bem localizado, perto de várias lojinhas e restaurantes gostosos que dá para ir a pé. De fora, o restaurante tem um quê de Copacabana Palace, todo branco, com estilo mais clássico, mas ao entrar você percebe que o hotel é mesmo mais moderno.
Se voltarmos no futuro (que queremos muito!) queremos experimentar de se hospedar em alguma vinícola. Ouvimos falar muito bem da pousada no The Vines, no Valle do Uco e também a Finca Terrada e Cavas Wine Lodge. Enfim, o que não falta é opção…o negócio é dar uma pesquisada antes!
Pertinho do Park Hyatt, tem um parque maravilhoso que vale a pena visitar. Os portões imponentes mostram a influência européia e a natureza em geral é de deixar qualquer um estonteado. Se estiver hospedado na cidade, vale a pena dar uma corrida no parque!
Para quem não sabe, Mendoza tem cerca de 1.200 bodegas, ou seja, é MUITA opção na hora de visitar vinícola. Depois de dar uma pesquisada, e falar com amigos que já haviam ido para lá, contamos com a ajuda da Red Globe Tours (WhatsApp:+5492615114041/E-mail: info@redglobetours.com) para agendar todos os tours nas vinícolas escolhidas, bem como o transporte. Como estávamos em um grupo de 06 pessoas, pegamos uma van que foi super confortável para fazer o trajeto todo por Luján de Cuyo e o Valle do Uco.
Em nosso primeiro dia completo lá, acordamos cedo e fomos direto para uma visita e degustação na vinícola Pulenta Estate. Na noite anterior no 1884, havíamos tomado um vinho maravilhoso dessa vinícola, então estávamos todos ansiosos para conhecer o local. A vinícola possui uma cave subterrânea com sala de degustação bem bacana – mesa larga, parede de vidro com vista para os barris e por assim vai. A experiência foi ótima, uma verdadeira aula!
De lá, fomos para uma das vinícolas mais famosas da região, a Catena Zapata. Todo mundo fala de sua arquitetura piramidal que foi inspirada nos Mayas, mas nós particularmente achamos bem cafona! Porém, a explicação da nossa guia e a degustação de vinhos foi excelente, então valeu muito a pena! Ah, e não tem como negar que a vista é maravilhosa também!
Saindo da Catena Zapata, fomos para um churrasco que os noivos ofereceram em uma bodega chamada Dominio del Plata. Esse bodega é da Susana Balbo, uma das mulheres enólogas mais conhecidas da região. O local é lindo de morrer! O churrasco era bem no estilo argentino, com as grelhas ao ar livre e foi uma festa e tanto! Para quem quiser fazer evento, recomendamos checar com esse local pois ficou tudo muito legal e sinto que eles fazem eventos lá com bastante frequência.
No próximo dia, fomos a uma bodega boutique chamada Cobos. Ela é bem pequena, toda moderna, e é mais conhecida por os consumidores assíduos de vinho. O seu enólogo, Sr. Paul Hobbs, tem um nome importante no ramo. Os vinhos são simplesmente fantásticos. Foram alguns dos que mais gostamos em toda nossa viagem, tanto é que até levamos algumas garrafas! Vale a pena conhecer.
Saindo da Cobos, fomos para a Achaval Ferrer, outra vinícola classificada como boutique, pois produz em pequenas quantidades. A visita foi muito legal – conhecemos o processo todo, desde a colheita, até todos os estágios de fermentação da uva. Essa bodega é conhecida pelo seu Malbec de primeira. O local é muito bonito e conta com uma vista esplendorosa!
À noite, tivemos o casamento que também foi em uma bodega, chamada Septima. Essa bodega também está acostumada à fazer eventos, então caso desejem casar em Mendoza, é só contatá-los! O lugar é maravilhosa, espaçoso e com uma vista privilegiada para os Andes.
No último dia, fomos ao Valle do Uco que fica cerca de 100km do centro de Mendoza. Começamos pela vinícola Salentein, que é conhecida por ter obras de arte espalhadas por sua propriedade. O local é muito lindo – não é à toa que tiramos tantas fotos – mas não amamos a degustação. Foi sem alma, um pouco sem graça, tudo foi servido no mesmo copo, e não amamos os vinhos oferecidos.
De lá, fomos ao The Vines, uma vinícola que também conta com um hotel e spa. Ficamos encantadas com o local. Foi uma de nossas visitas e degustações preferidas. Além do lugar ser maravilhoso, tivemos um atendimento perfeito. O brasileiro Luca foi super atencioso e muito simpático com o nosso grupo, respondendo todas as dúvidas que tivemos. Todos os vinhos oferecidos eram muito gostosos. Outra coisa interessante do local é que qualquer pessoa que quiser (e poder, é claro! Rs), pode comprar um pedaço de terra e fazer o seu próprio blend de vinho.
Nossa última parada foi a bodega O.Fournier que conta com o restaurante Urban. Falamos mais da nossa experiência lá aqui.
Espero que tenham gostado das dicas! Beijos
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Vamos lá?
Começamos a viagem com um dos mais famosos da região, o Restaurante 1884, pertencente ao famoso chef argentino Francis Mallmann, conhecido mundialmente por suas técnicas de grelha ao ar livre. O ambiente é lindo – conta com uma parte externa com uma jardineira que envelopa o ambiente, churrasqueiras à lenha ao ar livre e algumas mesas à luz de velas. O salão interno é clássico, com pinturas, cadeiras estofadas e decoração mais tradicional. Pedimos algumas entradas para começar – vale dizer que foi difícil se conter essa hora, pois todas as entradas aguçaram nosso paladar.
Pedimos a salada de figos com queijo de cabra, rúcula e limão confit ($242 pesos) – deliciosa e fresquinha!
Outra salada que pedimos foi a de pêssegos assados, presunto cru, kale, cebola roxa e avelãs ($253 pesos) – sensacional! De verdade, esses pêssegos estavam divinos! Todos os elementos combinaram muito bem.
Estávamos na vibe de salada e pedimos outra com tomates orgânicos, abacate, manjericão, e cebola roxa ($242 pesos) – quem ama tomate, não pode deixar de pedir essa! São docinhos!!!
Já tinham nos avisado que o polvo de entrada era algo de outro mundo, então é claro que tivemos que pedir um para experimentar – polvo espanhol com batatas crocantes e azeite de páprica defumado ($377 pesos). Com certeza, o MELHOR polvo que já provamos em toda nossa vida. É de comer de joelhos de tão bom! Derrete na boca, é macio, as batatas são deliciosas…UM MUST! Sério, não deixem de pedir.
Sobre os pratos, é bom vocês saberem que são enormes e alimentam facilmente 2 pessoas. Por exemplo, o Ojo de Bife tem 400 gramas! Por isso, acabamos pedindo apenas 02 pratos diferentes.
O coelho ao forno de barro com endívias e pêras ao sal ($429 pesos) estava ótimo, muito macio, soltando facilmente do osso, e muito bem temperado. Adoramos os acompanhamentos mais leves. Esse prato realmente era menor que os outros, mas como nos entupimos de entradas, foi tranquilo de dividir.
Por último, um dos mais pedidos, o famoso Ojo de Bife com chimichurri, papas dominó e saladinha verde ($507). Os pratos são bem servidos e é muito claro que os protagonistas são as carnes. Tudo muito bem executado e saboroso. Como comemos demais, não sobrou espaço para a sobremesa, infelizmente.
Recomendamos o 1884 para jantar – é imprescindível fazer reserva! A casa lota, mesmo que às 20h30!
Vocês sabiam que o melhor restaurante em vinícola do mundo fica em Mendoza? Pois é, e é claro que tivemos que ir lá conhecer! O Ruca Malén é simplesmente maravilhoso! A vinícola fica na região de Luján de Cuyo, cerca de 20km do centro de Mendoza. A arquitetura da bodega/restaurante é bem bonita, meio moderna e aberta, com uma vista de deixar qualquer um boquiaberto.
A bodega é conhecida por servir um menu degustação de 6 passos (1 amuse bouche, 2 aperitivos, 1 entrada, 1 prato principal e 1 sobremesa) acompanhado por harmonização de vinhos e espumantes.
A mesa fica cheia de taças, é uma loucura! Custa cerca de 850 pesos por pessoa. O tema da degustação era “A Alma do Vinho”, nada mais apropriado, não é mesmo?
Para começar, croquetes de espinafre e limão cobertos com milho crocante. Sério, queremos replicar isso em casa! Muito gostoso! O amuse bouche foi harmonizado com o espumante Ruca Malen Brut (75% Pinot Noir, 25% Chardonnay).
De aperitivo, teve uma porção de vegetais curados com pesto e emulsão de limão. Algo muito simples mas tão bem executado! Fatias bem fininhas, com molho leve de pesto que trazem aquele frescor ao prato. Esse foi harmonizado com o Yauquen Chardonnay 2015 (100% Chardonnay) com aroma mais cítrico e floral que combinava com o frescor da salada.
O segundo aperitivo foi um terrine de cenouras defumadas com emulsão de beterrabas e redução de Bonarda e frutas vermelhas. Yauquen Bonarda é o nome do vinho harmonizado com esse prato, no qual se destaca os frutos vermelhos, as noas especiadas e defumadas. O gostinho da cenoura defumada é bem diferente e combinou bem com o doce dos molhos espalhados no prato, de forma tão artística.
De entrada, tivemos um porquinho braseado com vagens e molho de cebola. Foi servido em uma caixinha de madeira muito charmosa. Gostamos mas não foi nosso favorito, o porco estava um pouco gorduroso. Foi harmonizado com o Ruca Malen Petit Verdot 2013 (100% Petit Verdot), um vinho com volume aromas mentikados de frutos pretos com boa acidez.
De prato principal, o medalhão de filé mignon, com purê de grão de bico, tomate seco e lâminas de batata. A carne estava híper macia e suculenta, além de muito bem temperada. Não amamos os acompanhamentos, acreditamos que poderiam ter mais personalidade mas estavam gostosos. Mas com certeza, a estrela do prato foi a carne. Foi harmonizado com dois vinhos, o Ruca Malen Cabernet 2013 (100% Cabernet Suavignon) e Kinten Malbec 2011 (100% Malbec).
Por último, a sobremesa tão esperada: marquise de chocolate branco e lavanda, merengue laminado, pêssegos e abóboras decorados com molho de laranjas. Estava delicioso! Cremoso doce na medida certa, tudo perfeito.
Nem precisamos falar que saímos de lá pra lá de satisfeitos e prá lá de Baghdad né? Também…depois de tantas taças….
Em nosso último dia no paraíso, fomos ao Valle do Uco, cerca de 100km do centro de Mendoza. Depois de visitar algumas vinícolas, fomos à bodega O.Fournier, conhecida não só pelos seus vinhos e por ser um dos projetos arquitetônicos mais ousados da região mas também pela cozinha de seu restaurante.
O Urban serve um menu degustação famosíssimo que muda de acordo com a sazonalidade dos ingredientes. Para variar, todos os pratos são acompanhados por harmonização de vinhos! O menu custa cerca de 700-900 pesos por pessoa, tudo depende dos vinhos que vocie escolher.
O restaurante é maravilhoso com seu pé direito alto, enormes janelas com vista esplendorosa para um espelho d’água e, é claro, os Andes ao fundo.
O menu degustação conta com 2 aperitivos, 1 entrada, 1 prato principal (são 3 opções), e 2 sobremesas. Um verdadeiro banquete!
Para começar, marmelada de tomate com espuma de parmesão e cebolas caramelizadas em Chardonnay em cima de uma massa fininha de wonton. Diferente, com apresentação bonita e sabores bem equilibrados. Com certeza abriu o apetite para o que estava por vir.
O segundo aperitivo foi um frappé de beterraba com infusão de limão e azeite de oliva. Não havíamos botado muita fé, mas temos que admitir que isso estava divino! Muito, muito gostoso!!! Difícil explicar os sabores, mas tudo combinou muito bem.
A entrada foi uma sopa de milho com milho em várias texturas. Ooh la la, que coisa boa! A sopa era aveludada, com gosto docinho, e com alguns grãos de milho mais crocantes no meio.
Haviam 3 opcões de pratos principais:
Ragu de vitela cozido duas vezes em seu próprio molho com creme de batatas e alecrim – um prato com sabores bem ricos! Deu para sentir o sabor do vinho acentuado, a carne bem tenra (desfiava ao toque do garfo!), e o creme de batatas estava espetacular pois estava mais ralo então não pesou muito.
Porco assado com molho de soja e purê de batata doce – olha que apresentação linda! A carne estava bem macia, saborosa, e adoramos o molho docinho com o purê leve de batata doce.
Ravioli de zucchini recheado com abóbora e “queijo de nuvem” – infelizmente, ninguém pediu esse!
De sobremesa, teve sorvete de laranja e azeite. Achamos super diferente, bem aromático e refrescante.
A outra sobremesa foi um sorvete de noz em tulipa de rum e mel com gel de nochino (licor italiano). Além de ser linda, estava uma delícia, daquelas sobremesas não tão doces, sabe?
E para terminar nosso post, fomos no Maria Antonieta, restaurante da chef de Mendoza Vanina Chimeno. Curiosamente, ela já foi pupila do famoso Francis Mallman (sim, aquele chef do 1884 que mencionamos no post lá em cima) e hoje em dia é esposa dele!
O restaurante fica no centro de Mendoza, é pequeno, fofo, charmoso e super informal. Fica aberto todos os dias da semana, seja para café da manhã, almoço ou jantar – e inclusive durante a ‘siesta’. Descobrimos que MUITOS estabelecimentos fecham durante esse horário…
Enfim, a culinária servida aqui tem influência argentina claro mas também um pouquinho francesa e italiana com pratos como massas, carnes, saladas e por aí vai.
Para começar pedimos, tomates com burrata, manjericão e cebola ($138 pesos). Estava delicioso, com queijo cremoso! Também pedimos a berinjela napolitana com burrata ($134 pesos) – deu para perceber que estávamos com muita vontade de burrata? Rs.
Como prato principal, pedimos o spaghetti com camarões e pesto ($192). A massa era fresca, então não estava tão al dente como gostaríamos mas estava ótimo! Os camarões eram enormes e carnudos e estava tudo muito bem temperado. Outra massa que pedimos foi o spaghetti com alho frito, pimenta e salsinha ($170) – bem gostosa mas um pouco oleosa para o nosso gosto!
A estrela da noite foi o polvo espanhol à la plancha, grelhado com batatas crocantes e uma saladinha verde com abacate e tomatinhos ($615). O prato era MUITO bem servido, dava oara facilmente dividir. O polvo estava super macio, as batatas poderiam estar um pouco mais crocantes e a salada estava ótima, muito bem temperada! Só esse preço aí que estava um absurdo né, vamos combinar!
O lugar é super agradável! E o melhor é que deu para ir andando do nosso hotel!
Espero que vocês gostaram das nossas dicas. Não vemos a hora de voltar para lá! Beijos!
]]>O Chila fica em Puerto Madero, uma das áreas mais bonitas da cidade, a beira do Rio de La Plata. O restaurante é grande, com um ambiente moderno e requintado. O salão do fundo com certeza é o local mais bacana para sentar, pois tem vista privilegiada para o rio.
A filosofia da cozinha do Chila, liderada pela chef Soledad Nardelli, é de aplicar técnicas da “haute cuisine” aos ingredientes ricos da Argentina (sempre respeitando a essência e sazonalidade dos produtos). O resultado é uma comida e extremamente saborosa.
A casa oferece dois tipos de menu, um com três “passos” (entrada, prato principal e sobremesa) e outro com sete “passos”. O de três “passos” custa $800 pesos e o de sete “passos”, $1100 pesos (ambos sem bebidas). Como havíamos comido bastante no almoço, escolhemos o menu menor, que já estava de bom tamanho.
Para começar, nos ofereceram o “amuse bouche”, uma espuma de parmesão, com sashimi de linguado e farofa de amendoim. Diferente e muito gostoso, perfeito para abrir o apetite.
De entrada pedimos três opções diferentes:
O ovo cozido em baixa temperatura com mandioca e tapioca – estava delicioso. O ovo veio perfeito, com a gema molinha, e combinou perfeitamente com a cremosidade da mandioca e crocância dos quadradinhos de tapioca.
Os camarões e vieiras de Ushuaia com melão, tomate e limão – um prato refrescante e leve. Os frutos do mar estavam macios e a espuminha de gengibre e limão deu um gostinho cítrico ao prato.
E por último, o polvo com batatas e pimentas da Catamarca – espetacular! Macio e no ponto ideal, acompanhado de um molho de aioli cremoso e delicioso! Foi eleita a melhor entrada da mesa!
Como prato principal pedimos duas opções:
A merluza acompanhada com um purê de maçã e um pouquinho de bacon, e ao lado maçã e erva doce ralada.
O prato estava bem gostoso, mais leve, mas sem deixar o sabor de lado. A nossa única ressalva foi que o peixe não se desmanchava facilmente. Estava mais firme do que esperávamos – não sabemos se foi a cocção ou se vai do tipo de peixe, mas gostaríamos que fosse mais macio.
O outro prato escolhido foi o “Buenos Aires”: bife madurado por 45 dias, com cebolas no forno e molho chimichurri especial do “Chila”.
A carne estava tenra e com bastante sabor, e o molho delicioso! A apresentação estava de deixar qualquer um boquiaberto.
Já estávamos super satisfeitos, mas ainda faltava a sobremesa!
Antes de mais nada, fomos servidos o “amuse bouche” da sobremesa, um sorvete de erva mate com granita de laranja e flores. Super diferente, porém refrescante.
Pedimos as três sobremesas recomendadas pelo nosso garçom:
O mousse de morango e chocolate branco com gelato de morango,
O sorvete de tapioca com manga, flores e crocante de amendoim,
E para fechar o soufflé de doce de leite com sorvete de creme e creme de baunilha.
As primeiras duas sobremesas estavam boas mas não memoráveis, já o soufflé de doce de leite foi o grande campeão da noite. Chega à mesa pelando do forno…o garçom abre um pequeno buraco em cima do soufflé e cuidadosamente coloca o sorvete em cima. Depois vem o creminho de baunilha…que sobremesa DELICIOSA! Não dá nem pra explicar de tão bom que é. Vale todas as calorias, celulites e estrias…
Com certeza a melhor maneira de finalizar uma bela refeição! Adoramos o Chila, saímos de lá super felizes e satisfeitos.
Endereço: Alicia Moreau de Justo 1160 – Puerto Madero – Buenos Aires – AR
Telefone: (54 11) 4343-6067
*Reservar com antecedência.
]]>CUSTO: Achamos o preço um pouco elevado. Como não tem opção de menu a lá carte, de cara você já começa com $800 pesos (R$200) na conta, além disso pedimos vinho e água. No total deu $1050 pesos por pessoa, uns R$250. Salgado, mas valeu a pena.
SERVIÇO: Muito atencioso e prestativo, do jeito que um restaurante desse nível tem que ser.
AMBIENTE: O local é grande e moderno, porém com um ar romântico. O restaurante tem uma vista muito bonita para o Rio de la Plata.
BOM PARA: Um jantar a dois ou em casal. Uma boa opção para quem gosta de comer e valoriza ingredientes de qualidade e uma culinária moderna. Não deixem de pedir o vinho D.V. Catena para acompanhar a refeição – muito gostoso e nos fez dormir que nem bebês naquela noite.
Nos anos 20, durante a Lei Seca que foi apicada em Nova Iorque, muitos lugares escondidos surgiram à fim de servir bebida alcóolica. Eram realmente bares secretos, sem nenhuma indicação do lado de fora. O Frank’s funciona nesse mesmo estilo speakeasy: chegando lá, nos deparamos apenas com uma grande porta preta. Até ficamos na dúvida se era lá mesmo mas aí vimos um cartaz pequeno indicando que lá era de fato o Frank’s. Batemos na porta e um segurança abriu uma fresta e nos pediu a senha.
Sim, uma senha! É mais uma brincadeira do que algo exclusivo apenas para os VIPs. Ao longo da semana, vão postando dicas sobre a senha nas redes sociais do bar. Sempre é algo relacionado à arte. Por exemplo, quando fomos, a dica era La Gioconda, a Mona Lisa que nós tanto conhecemos.
Depois de entrar no bar, mais um obstáculo! Uma cabine telefônica. Nos deram um número para digitar e destravar a porta – e pronto, ganhamos acesso ao bar!
Ao entrar ficamos chocadas com o ambiente. Parece realmente algo de outra época, dos anos 50, com lustres glamurosos, o carpete estampado, as poltronas de veludo e por aí vai. Tem algumas mesas ao redor de uma pista de dança. Tem também um 2º andar com mais mesas para reservas. Por sinal, é possível fazer reservas, mas aí você tem uma consumação de $200 pesos por pessoa.
O clima é muito bacana lá. Mas chega de falar do lugar. Vamos falar do que importa: os drinks! A carta de drinks é super completa, o que dificulta na hora da escolha. Um melhor que o outro! Como somos fãs de gin, pedimos o Cucumber Fizz e o Ginger – um melhor que o outro! Se não pegar mesa, aproveite para ver os bartenders em ação – eles lteralmente dão um show!
Aproveitamos para pedir algumas comidinhas para beliscar, dado que não havíamos jantado por conta do vóo SP-Buenos Aires. Pedimos umas croquetas recheadas com carne desfiada que estavam sensacionais! Haviam várias outras entradinhas com cara super boa. É claro que bateu aquela vontade de doce, e lá fomos nós pedir o Paladar, uma espécie de mousse de chocolate bem rico. Uma delícia!
Enfim, foi uma ótima experiência! Os drinks são fora desse mundo – desde os clássicos como Cuba Libre, Negroni, Gin Tonic, até uns mais ousados. Vale muito a pena conhecer.
Endereço: Arevalo 1445 – Palermo Hollywood
Site: www.franks-bar.com
Preço de cada drink: 70 pesos.
]]>CUSTO: Lá não é barato. Cada drink custa em torno de 70 pesos. Os drinks são super bem feitos pelos bartenders de lá.
AMBIENTE: Possui um ar luxuoso, o pessoal é bem vestido, a decoração é bem de anos 50. De fato, um lugar muito agradável para tomar uns drinks.
SERVIÇO: Estávamos em uma mesa e noss agarçonete não foi das mais ágeis, mas acho que em um lugar como um bar, não há de esperar muito. Da próxima vez, quero sentar nas banquetas de frente para os bartenders, lugar concorrido para ver o show que eles dão no preparo dos drinks.
BOM PARA: ir com amigos ou até em casal. Se quiser dançar, tem espaço para isso. Se quiser sentar e por o papo em dia, também tem mesinhas.