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atacama – Boas de Garfo http://boasdegarfo.com.br Em busca da garfada perfeita Wed, 07 Jun 2017 13:05:28 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.1.18 Deserto do Atacama parte 2 – Os passeios http://boasdegarfo.com.br/viagens/2014/10/passeios-deserto-do-atacama/ http://boasdegarfo.com.br/viagens/2014/10/passeios-deserto-do-atacama/#respond Thu, 02 Oct 2014 11:04:07 +0000 http://boasdegarfo.com.br/?p=2445 O Atacama é tão lindo mas tão lindo, que fica difícil escolher quais passeios fazer…dá vontade de fazer todos mas como tínhamos (apenas) 5 dias inteiros, tivemos que optar por alguns! Vamos explicar os passeios além do que usamos cada dia pois sabemos que as mulheres têm dificuldade na hora de fazer as malas! Lembrando que fomos no final de agosto para lá…

Bora?

1º DIA – manhã: Vale da Lua & Vale da Morte / tarde: Salar do Atacama

Depois de tomar um café da manhã reforçado, saímos às 9h15 e fomos de carro até o Vale da Lua.

Café da manhã dos campeões!

Café da manhã dos campeões!

Lá fizemos uma caminhada pelas esculturas naturais e as cordilheiras de sal. O cenário é realmente impressionante, com o céu mais azul que já vi em toda minha vida. Pausa para tirar MUITAS fotos.

Vista lá do topo do Valle da Lua

Vista lá do topo do Valle da Lua

O céu mais azul que já vi...

O céu mais azul que já vi…

De lá, fomos para o Vale da Morte que é lindo de morrer também. Um vão com diferentes tons de cores separa as cordilheiras. A conexão com a natureza só aumenta, e por um momento esqueci de todos os meus problemas e da minha rotina lá de São Paulo.

Valle da Morte: vista maravilhosa!

Valle da Morte: vista maravilhosa!

Voltamos de van para o hotel e almoçamos. Deu até tempo para dar uma descansadinha. As 15h30, passamos por um pueblo e conhecemos uma llama muito simpática que até cuspiu no nosso guia (tadinho, ficou até com marca).

A llama doida - toda decorada!

A llama doida – toda decorada!

De lá, partimos em direção ao Salar do Atacama, o 3º maior salar do mundo, atrás apenas do salar de Salt Lake City (EUA) e o Salar de Uyuni (Bolívia). O cenário é incrível, um vasto deserto de sal com lagoas que refletem as montanhas e os vulcões da região.

Salar do Atacama

Salar do Atacama

Nós no Salar do Atacama

Nós no Salar do Atacama

Lá é também uma reserva de flamingos, o que torna o visual ainda mais deslumbrante. Lá pelas 17h, hora do lanchinho com vista para o pôr do sol que pinta as montanhas de tom rosado.

Flamingos se alimentando

Flamingos se alimentando

Pôr do sol deslumbrante

Pôr do sol deslumbrante

As montanhas ficam rosadas com a despedida do sol

As montanhas ficam rosadas com a despedida do sol

O que usar: Neste dia, usei uma legging normal de academia (mas daquelas longas e não 3/4), uma camiseta de manga curta também de academia, e um fleece que tirei logo no começo do passeio. Dei início ao uso da minha fiel companheira, a botinha da Timberland, que foi ideal para subir as dunas rochosas.

2º DIA – manhã: Guatin – Termas de Puritama / tarde: Laguna Cejas (bike)

Saimos as 8h15 da manhã para fazer trekking pelo vale de Guatin, uma região conhecida pelos cactos gigantes.

O café da manhã do Tierra é muito gostoso! Panquecas com morango e suco de framboesa :)

O café da manhã do Tierra é muito gostoso! Panquecas com morango e suco de framboesa 🙂

A caminhada é puxada, subindo e descendo pelo cânion, passando por cima de pedras desniveladas, tudo a beira de um rio. Um rio de água quentinha. Parece coisa de outro mundo.

Olha os cactus que encontramos pela caminhada de Guatin!

Olha os cactus que encontramos pela caminhada de Guatin!

A paisagem é deslumbrante durante toda a caminhada

A paisagem é deslumbrante durante toda a caminhada

O mais difícil foi concentrar os passos sem se distrair com a paisagem maravilhosa e a vegetação distinta. Levamos quase 2h para chegar as Termas de Puritama, um local onde é permitido nadar nas piscinas termais, algumas até com cachoeiras de água morna. A experiência foi incrível, mas foi sofrido sair da água quente e se deparar com os ventos gelados das montanhas. Mas valeu super a pena! Depois disso, um lanchinho com direito a vinho foi oferecido.

Pausa para um lanche com essa vista! Vinho, tábua de queijos, azeitonas...quer mais alguma coisa?

Pausa para um lanche com essa vista! Vinho, tábua de queijos, azeitonas…quer mais alguma coisa?

A experiência como um todo foi surreal. Chegamos no hotel a 13h30 e almocamos rapidamente por que as 15h já tinhamos que sair de bike para nosso próximo destino: a Laguna Cejas. São 18km até a lagoa mas passam rapidinho já que o solo é plano. Chegando lá, nos deparamos com as lagoas de sal.

Laguna Cejas: lagoa de sal em que você bóia!

Laguna Cejas: lagoa de sal em que você bóia!

Infelizmente estava ventando muito, o que me fez desistir de entrar e boiar na água salgada. O local estava mais cheio do que eu gostaria mas valeu muito a pena pelo visual e o exercício. As 18h30 já estávamos de volta no hotel.

O que usar: Também usei legging normal de academia (comprida), uma blusa de manga curto de academia, botinha da Tmberland, e na mochila levei um fleece, garrafa de água e protetor labial. Bem tranquilo!

3º DIA – madrugada: Geisers del Tatio / a noite: Tour Astronômico

Nesse dia acordamos as 4h30 (da madrugada!) para se aprontar para um dos passeios mais famosos do Atacama: os geiseres del Tatio. Saimos as 5h30 em ponto, sonolentos e pouco comunicativos e dirigimos por 100km.. O passeio de van demorou cerca de 2 horas e chacoalhou bastante, o que dificultou aquela soneca tão necessária.

Sorrir com o frio e sono foi uma tarefa difícil!

Sorrir com o frio e sono foi uma tarefa difícil!

Ao chegar no Tatio, logo nos deparamos com zorros (tipo um lobo da região) e vicuñas (uma espécie de mini camelo). Tivemos que chegar cedinho por causa das mudanças de temperatura que acontecem ao amanhecer, o que leva os gêiseres a entrarem em ação. Explosões de jatos de água fervente misturada com vapor acontecem ao nosso redor. Os jatos chegam a quase 10 metros e 80º C. É realmente surreal.

Muito frio!!!

Muito frio!!!

Estava super agasalhada mas passei muito frio por conta da altitude. Nosso guia nos disse que estava a -10º C naquela manhã. O passeio é um must por te proporcionar um visual que você nunca verá de novo, mas não foi meu passeio favorito. Depois do passeio, tomamos um café da manhã reforçado com visto para os geiseres.

Café da manhã em Tatio: frios, frutas, pães, abacate, chá de coca, café e o melhor, chocolate quente!

Café da manhã em Tatio: frios, frutas, iogurtes, pães, abacate, chá de coca, café e o melhor, chocolate quente!

Ao meio-dia, já estávamos de volta no hotel, comendo aperitivos a beira da piscina e descansando.

O que usar: Roupa para o frio (-10º C!). Fui com uma legging térmica e a calça de ski por cima. Blusa térmica, fleece, mais um casaco peludinho e finalmente, o casaco de ski. Não esquece da pescoçeira, um gorro quente e meias térmicas.

O próximo passeio foi só depois do jantar, as 22h. Um passeio muito diferente de todos os outros, onde o céu é a principal estrela. E pode ter certeza que o deserto de Atacama é um dos melhores lugares para observar o céu. O passeio é dividido em duas partes: a parte teórica e a parte prática. Há um explicação a olho nu em que o guia mostra aos visitantes as principais constelações e estrelas, como reconhecê-las, além de curiosidades.

Vista do observatório “Ahlarkapin”, que na língua nativa quer dizer “Estrela Brilhante” (Fonte: Site Tierra Atacama)

Vista do observatório “Ahlarkapin”, que na língua nativa quer dizer “Estrela Brilhante” (Fonte: Site Tierra Atacama)

Nosso guia falou um pouco sobre astrologia e a alinhamentos das estrelas que representam os signos. Também mostrou como antigamente, os atacameños mediam o tempo pelo céu, dependendo das constelações formadas pelos animais do altiplano, assim sabendo quando era a melhor época para plantar, colher, entre outras coisas. Já na segunda parte, vimos galáxias, planetas e estrelas usando um telescópio gigante e moderno. Para vocês terem uma noção, vimos Marte e Saturno (!!!), o que depende muito da época. Vale ressaltar que esse tour não acontece durante as luas cheias.

Observação: Esse tour é necessário reservar na recepção do Tierra, mas é sem custo adicional já que o hotel Tierra tem parceria com o observatório Ahlarkapin.

O que usar: Como o tour era a noite, estava mais friozinho, cerca de 0º C. A dica é colocar várias camadas e uma bota ou tênis apropriado (sem furinhos para não entrar vento). Levei também um cachecol que me protegeu contra o vento quando estávamos na parte de fora do observatório.

4º DIA – Salar de Tara 

Hands down, o passeio que mais me impressionou! Esse passeio é de dia inteiro por ser cerca de 140km de San Pedro de Atacama, o que equivale a uma viagem de 2 horas. Fica a uma altitude de 4.400 metros mas chega-se até 5.200 metros durante o trajeto! Por isso, reservamos esse passeio mais para o final da viagem. Ficamos super na dúvida por ser mais distante, mas valeu MUITO a pena. Saimos cedinho as 9h após tomar um belo café. As paisagens são tão lindas e distintas que a viagem de carro não chega nem a incomodar! Há várias pausas pelo caminho para as fotos, para um pipi selvagem e até para o almoço. É importante notar que não há banheiros nem na estrada e nem no parque. Paramos para tirar fotos das várias formações rochosas, que são um espetáculo a parte.

As formações rochosas no meio do deserto

As formações rochosas no meio do deserto

Os Monjes de la Pacana são estruturas enormes que são conhecidas por serem guardiões do deserto. A imensidão é tanta que você se sente uma formiguinha lá no meio. Também passamos pelas Catedrais de Tara, outras formações rochosas com estrutura magnífica. No caminho para nosso destino final, vimos inúmeras espécies de animais que habitam o deserto – haviam me falado que esse passeio era o melhor para ver a vida selvagem do Atacama.

A melhor turma!

A melhor turma!

Um coelho selvagem

Um coelho selvagem

Ao chegar no Salar de Tara, nos deparamos com um local pra lá de maravilhoso: um enorme espelho d’água com alguns flamingos se alimentando, e as montanhas e vulcões como pano de fundo. É surreal.

Salar de Tara

Salar de Tara

Uma paisagem que vou guardar pro resto da vida. De frente pra tudo isso, a equipe do Tierra armou um belo de um almoço com vinhos, saladas incrementadas com abacate e quinoa, grelhados, tortillas, sanduíches e frios. Estava uma delícia! Um dia incrível que jamais vou esquecer. Chegamos ao hotel umas 15h e aproveitamos para descansar com vista pro vulcão Licancabur.

Lunch with a view

Lunch with a view

O que usar: Por conta da altitude, é recomendado usar muitas camadas, tipo cebola mesmo! Usei de novo a legging térmica com calça de ski por cima, e diversas camadas de blusas, fleeces e casacos. O vento quando bate é muito gelado, então é melhor se agasalhar bem, com acessórios e tudo (pescoçeira, gorro e luvas são essenciais!).

5º DIA – Vulcão Cerro Toco

Chegou o dia tão esperado, o dia de escalar um vulcão! Muitas pessoas optam por passeios mais tranquilos mas decidimos encarar esse desafio já que é bem provável que nunca irei escalar um vulcão novamente. Guardamos esse passeio para o último dia da viagem, para se acostumar com a grande altitude. Começamos a escalada na base do Cerro Toco, que está a 4.600 m de altitude. O topo do vulcão chega a 5.600m de altitude.

O frio estava de matar! Mas tínhamos que registrar esse momento épico.

O frio estava de matar! Mas tínhamos que registrar esse momento épico.

Essa subida não é considerada difícil no ponto de vista de escalada, por não exigir nenhum equipamento especial. Usamos somente capacete e bastão de caminhada. O maior desafio é o efeito da altitude. Você sente a falta de oxigênio o que torna muito difícil respirar. Por isso, há várias paradas estratégicas de 10 em 10 minutos para estabilizar a respiração.

Subindo o Cerro Toco - olha o nível do agasalhamento!

Subindo o Cerro Toco – olha o nível do agasalhamento!

Demos muito azar e infelizmente, as condições climáticas do dia não permitiram a gente de subir até o topo do vulcão. O vento estava a mais de 70 km/h o que dificultou muito a subida. Foi triste por que queríamos muito ter visto a paisagem lá de cima. Falaram que dá para ver o Chile, a Bolívia e a Argentina lá do topo. Quem sabe da próxima vez né? A descida foi muito mais rápida e tranquila e de lá fomos pro hotel para aproveitar nosso último dia no paraíso!

A descida

A descida

O que usar: Tudo que você tiver na mala! Brincadeira…Mas assim, de verdade usei muitas e muitas camadas por que sabia que ia estar um frio do caramba. Aconselho usar até 3 luvas, meias de compressão e de ski, botinha ou tênis apropriado (sem furos por que entra muito vento), pescoceira, cachecol, gorro, óculos ou goggles de ski (ajuda mais com o vento lateral). Use blusas térmicas, fleeces e por cima o casaco de ski. Lembre-se: chega a -30º!

Passou muito rápido e foi como um sonho! Uma viagem diferente de qualquer uma que já havia feito! Quem estiver com planos de ir pra lá, caso surja dúvidas, é só comentar no post ou nos mandar email no contato@boasdegarfo.com.br que respondemos!

Beijos!

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