No Hotel Tierra no Deserto do Atacama, ficamos amigas do barman que nos passou receita de como fazer um pisco sour dos bons (e fortes!).
RECEITA PISCO SOUR
Rendimento: 2 taças de champagne
INGREDIENTES
– 6 limões (retira o miolo e a casca)
– 3 colheres cheias de açúcar
– 1/2 balde de gelo
MODO DE PREPARO
1) Coloque o pisco, o limão, o açúcar, e o gelo no liquidificador e bate até ficar bem líquído.
2) Em uma coqueteleira, agite por 10 a 25 segundos, até formar espuma.
3) Peneire sobre o copo.
Essa versão é bem simples mas existem outras um pouco mais complicadas, que levam clara em neve e até umas gotinhas de pimenta por cima. Vai do gosto de cada um!
Enjoy!
]]>Bora?
1º DIA – manhã: Vale da Lua & Vale da Morte / tarde: Salar do Atacama
Depois de tomar um café da manhã reforçado, saímos às 9h15 e fomos de carro até o Vale da Lua.
Café da manhã dos campeões!
Lá fizemos uma caminhada pelas esculturas naturais e as cordilheiras de sal. O cenário é realmente impressionante, com o céu mais azul que já vi em toda minha vida. Pausa para tirar MUITAS fotos.
Vista lá do topo do Valle da Lua
O céu mais azul que já vi…
De lá, fomos para o Vale da Morte que é lindo de morrer também. Um vão com diferentes tons de cores separa as cordilheiras. A conexão com a natureza só aumenta, e por um momento esqueci de todos os meus problemas e da minha rotina lá de São Paulo.
Valle da Morte: vista maravilhosa!
Voltamos de van para o hotel e almoçamos. Deu até tempo para dar uma descansadinha. As 15h30, passamos por um pueblo e conhecemos uma llama muito simpática que até cuspiu no nosso guia (tadinho, ficou até com marca).
A llama doida – toda decorada!
De lá, partimos em direção ao Salar do Atacama, o 3º maior salar do mundo, atrás apenas do salar de Salt Lake City (EUA) e o Salar de Uyuni (Bolívia). O cenário é incrível, um vasto deserto de sal com lagoas que refletem as montanhas e os vulcões da região.
Salar do Atacama
Nós no Salar do Atacama
Lá é também uma reserva de flamingos, o que torna o visual ainda mais deslumbrante. Lá pelas 17h, hora do lanchinho com vista para o pôr do sol que pinta as montanhas de tom rosado.
Flamingos se alimentando
Pôr do sol deslumbrante
As montanhas ficam rosadas com a despedida do sol
O que usar: Neste dia, usei uma legging normal de academia (mas daquelas longas e não 3/4), uma camiseta de manga curta também de academia, e um fleece que tirei logo no começo do passeio. Dei início ao uso da minha fiel companheira, a botinha da Timberland, que foi ideal para subir as dunas rochosas.
2º DIA – manhã: Guatin – Termas de Puritama / tarde: Laguna Cejas (bike)
Saimos as 8h15 da manhã para fazer trekking pelo vale de Guatin, uma região conhecida pelos cactos gigantes.
O café da manhã do Tierra é muito gostoso! Panquecas com morango e suco de framboesa 
A caminhada é puxada, subindo e descendo pelo cânion, passando por cima de pedras desniveladas, tudo a beira de um rio. Um rio de água quentinha. Parece coisa de outro mundo.
Olha os cactus que encontramos pela caminhada de Guatin!
A paisagem é deslumbrante durante toda a caminhada
O mais difícil foi concentrar os passos sem se distrair com a paisagem maravilhosa e a vegetação distinta. Levamos quase 2h para chegar as Termas de Puritama, um local onde é permitido nadar nas piscinas termais, algumas até com cachoeiras de água morna. A experiência foi incrível, mas foi sofrido sair da água quente e se deparar com os ventos gelados das montanhas. Mas valeu super a pena! Depois disso, um lanchinho com direito a vinho foi oferecido.
Pausa para um lanche com essa vista! Vinho, tábua de queijos, azeitonas…quer mais alguma coisa?
A experiência como um todo foi surreal. Chegamos no hotel a 13h30 e almocamos rapidamente por que as 15h já tinhamos que sair de bike para nosso próximo destino: a Laguna Cejas. São 18km até a lagoa mas passam rapidinho já que o solo é plano. Chegando lá, nos deparamos com as lagoas de sal.
Laguna Cejas: lagoa de sal em que você bóia!
Infelizmente estava ventando muito, o que me fez desistir de entrar e boiar na água salgada. O local estava mais cheio do que eu gostaria mas valeu muito a pena pelo visual e o exercício. As 18h30 já estávamos de volta no hotel.
O que usar: Também usei legging normal de academia (comprida), uma blusa de manga curto de academia, botinha da Tmberland, e na mochila levei um fleece, garrafa de água e protetor labial. Bem tranquilo!
3º DIA – madrugada: Geisers del Tatio / a noite: Tour Astronômico
Nesse dia acordamos as 4h30 (da madrugada!) para se aprontar para um dos passeios mais famosos do Atacama: os geiseres del Tatio. Saimos as 5h30 em ponto, sonolentos e pouco comunicativos e dirigimos por 100km.. O passeio de van demorou cerca de 2 horas e chacoalhou bastante, o que dificultou aquela soneca tão necessária.
Sorrir com o frio e sono foi uma tarefa difícil!
Ao chegar no Tatio, logo nos deparamos com zorros (tipo um lobo da região) e vicuñas (uma espécie de mini camelo). Tivemos que chegar cedinho por causa das mudanças de temperatura que acontecem ao amanhecer, o que leva os gêiseres a entrarem em ação. Explosões de jatos de água fervente misturada com vapor acontecem ao nosso redor. Os jatos chegam a quase 10 metros e 80º C. É realmente surreal.
Muito frio!!!
Estava super agasalhada mas passei muito frio por conta da altitude. Nosso guia nos disse que estava a -10º C naquela manhã. O passeio é um must por te proporcionar um visual que você nunca verá de novo, mas não foi meu passeio favorito. Depois do passeio, tomamos um café da manhã reforçado com visto para os geiseres.
Café da manhã em Tatio: frios, frutas, iogurtes, pães, abacate, chá de coca, café e o melhor, chocolate quente!
Ao meio-dia, já estávamos de volta no hotel, comendo aperitivos a beira da piscina e descansando.
O que usar: Roupa para o frio (-10º C!). Fui com uma legging térmica e a calça de ski por cima. Blusa térmica, fleece, mais um casaco peludinho e finalmente, o casaco de ski. Não esquece da pescoçeira, um gorro quente e meias térmicas.
O próximo passeio foi só depois do jantar, as 22h. Um passeio muito diferente de todos os outros, onde o céu é a principal estrela. E pode ter certeza que o deserto de Atacama é um dos melhores lugares para observar o céu. O passeio é dividido em duas partes: a parte teórica e a parte prática. Há um explicação a olho nu em que o guia mostra aos visitantes as principais constelações e estrelas, como reconhecê-las, além de curiosidades.
Vista do observatório “Ahlarkapin”, que na língua nativa quer dizer “Estrela Brilhante” (Fonte: Site Tierra Atacama)
Nosso guia falou um pouco sobre astrologia e a alinhamentos das estrelas que representam os signos. Também mostrou como antigamente, os atacameños mediam o tempo pelo céu, dependendo das constelações formadas pelos animais do altiplano, assim sabendo quando era a melhor época para plantar, colher, entre outras coisas. Já na segunda parte, vimos galáxias, planetas e estrelas usando um telescópio gigante e moderno. Para vocês terem uma noção, vimos Marte e Saturno (!!!), o que depende muito da época. Vale ressaltar que esse tour não acontece durante as luas cheias.
Observação: Esse tour é necessário reservar na recepção do Tierra, mas é sem custo adicional já que o hotel Tierra tem parceria com o observatório Ahlarkapin.
O que usar: Como o tour era a noite, estava mais friozinho, cerca de 0º C. A dica é colocar várias camadas e uma bota ou tênis apropriado (sem furinhos para não entrar vento). Levei também um cachecol que me protegeu contra o vento quando estávamos na parte de fora do observatório.
4º DIA – Salar de Tara
Hands down, o passeio que mais me impressionou! Esse passeio é de dia inteiro por ser cerca de 140km de San Pedro de Atacama, o que equivale a uma viagem de 2 horas. Fica a uma altitude de 4.400 metros mas chega-se até 5.200 metros durante o trajeto! Por isso, reservamos esse passeio mais para o final da viagem. Ficamos super na dúvida por ser mais distante, mas valeu MUITO a pena. Saimos cedinho as 9h após tomar um belo café. As paisagens são tão lindas e distintas que a viagem de carro não chega nem a incomodar! Há várias pausas pelo caminho para as fotos, para um pipi selvagem e até para o almoço. É importante notar que não há banheiros nem na estrada e nem no parque. Paramos para tirar fotos das várias formações rochosas, que são um espetáculo a parte.
As formações rochosas no meio do deserto
Os Monjes de la Pacana são estruturas enormes que são conhecidas por serem guardiões do deserto. A imensidão é tanta que você se sente uma formiguinha lá no meio. Também passamos pelas Catedrais de Tara, outras formações rochosas com estrutura magnífica. No caminho para nosso destino final, vimos inúmeras espécies de animais que habitam o deserto – haviam me falado que esse passeio era o melhor para ver a vida selvagem do Atacama.
A melhor turma!
Um coelho selvagem
Ao chegar no Salar de Tara, nos deparamos com um local pra lá de maravilhoso: um enorme espelho d’água com alguns flamingos se alimentando, e as montanhas e vulcões como pano de fundo. É surreal.
Salar de Tara
Uma paisagem que vou guardar pro resto da vida. De frente pra tudo isso, a equipe do Tierra armou um belo de um almoço com vinhos, saladas incrementadas com abacate e quinoa, grelhados, tortillas, sanduíches e frios. Estava uma delícia! Um dia incrível que jamais vou esquecer. Chegamos ao hotel umas 15h e aproveitamos para descansar com vista pro vulcão Licancabur.
Lunch with a view
O que usar: Por conta da altitude, é recomendado usar muitas camadas, tipo cebola mesmo! Usei de novo a legging térmica com calça de ski por cima, e diversas camadas de blusas, fleeces e casacos. O vento quando bate é muito gelado, então é melhor se agasalhar bem, com acessórios e tudo (pescoçeira, gorro e luvas são essenciais!).
5º DIA – Vulcão Cerro Toco
Chegou o dia tão esperado, o dia de escalar um vulcão! Muitas pessoas optam por passeios mais tranquilos mas decidimos encarar esse desafio já que é bem provável que nunca irei escalar um vulcão novamente. Guardamos esse passeio para o último dia da viagem, para se acostumar com a grande altitude. Começamos a escalada na base do Cerro Toco, que está a 4.600 m de altitude. O topo do vulcão chega a 5.600m de altitude.
O frio estava de matar! Mas tínhamos que registrar esse momento épico.
Essa subida não é considerada difícil no ponto de vista de escalada, por não exigir nenhum equipamento especial. Usamos somente capacete e bastão de caminhada. O maior desafio é o efeito da altitude. Você sente a falta de oxigênio o que torna muito difícil respirar. Por isso, há várias paradas estratégicas de 10 em 10 minutos para estabilizar a respiração.
Subindo o Cerro Toco – olha o nível do agasalhamento!
Demos muito azar e infelizmente, as condições climáticas do dia não permitiram a gente de subir até o topo do vulcão. O vento estava a mais de 70 km/h o que dificultou muito a subida. Foi triste por que queríamos muito ter visto a paisagem lá de cima. Falaram que dá para ver o Chile, a Bolívia e a Argentina lá do topo. Quem sabe da próxima vez né? A descida foi muito mais rápida e tranquila e de lá fomos pro hotel para aproveitar nosso último dia no paraíso!
A descida
O que usar: Tudo que você tiver na mala! Brincadeira…Mas assim, de verdade usei muitas e muitas camadas por que sabia que ia estar um frio do caramba. Aconselho usar até 3 luvas, meias de compressão e de ski, botinha ou tênis apropriado (sem furos por que entra muito vento), pescoceira, cachecol, gorro, óculos ou goggles de ski (ajuda mais com o vento lateral). Use blusas térmicas, fleeces e por cima o casaco de ski. Lembre-se: chega a -30º!
Passou muito rápido e foi como um sonho! Uma viagem diferente de qualquer uma que já havia feito! Quem estiver com planos de ir pra lá, caso surja dúvidas, é só comentar no post ou nos mandar email no contato@boasdegarfo.com.br que respondemos!
Beijos!
]]>Vocês sabiam que o Atacama é considerado o maior (e mais alto) deserto do mundo com apenas 1% de umidade ao ano? Uma coisa de louco. Eu nunca imaginei que eu, a maior amante do verão, fosse passar minhas férias em um lugar como esse. Mas percebi que é um destino muito especial, que encanta cada turista que passa por lá, desde os mais roots até os mais exigentes.
Vista da piscina do Tierra, com o vulcão Licancabur ao fundo (Fonte: Kiwi Collection)
Fomos em 3 casais, o que foi perfeito passando por Valle Nevado, Santiago e por fim, San Pedro de Atacama. A primeira dica: o trecho Atacama é muito legal de se fazer em turma. No nosso caso, 6 pessoas foi o número ideal pois fazíamos todos os passeios sem gente desconhecida, e com um motorista e guia próprio.
Como temos muitas informações, vamos dividir o conteúdo em 2 posts. Espero que vocês gostem!
Mapa fofo de San Pedro de Atacama (Fonte: They Draw and Travel)
COMO CHEGAR LÁ: Existem vários voos diários entre diversas capitais brasileiras e Santiago. De lá pegue um voo interno até a cidade de Calama (leva cerca de 2 horas). E de Calama até San Pedro de Atacama, pegue um transfer de aproximadamente 1h30.
VISTO: Para brasileiros, não é necessário nenhum tipo de visto. Só não esquece de levar seu passaporte ou RG!
AONDE FICAR: O Atacama é bem versátil e tem hospedagens para todos os gostos. De verdade, desde hostels até hotéis cinco estrelas. A maioria das pessoas com quem conversei haviam ficado em hotéis all-inclusive, que na sua diária (salgada) incluiam transfer, hospedagem, passeios, comida e bebida (até alcóolica!).
Noss lindo hotel all-inclusive! O Tiera Atacama é muito especial
Optamos por ficar em um hotel desse estilo chamado Tierra. Estava meio assim por ser além do budget diário previsto mas no final das contas, foi ótimo pois relaxei completamente e não tive que organizar absolutamente nada.
Suite espaçosa e maravilhosa, com direito a vista do vulcão Licancabur (Fonte: Kiwi Collection)
Outros do mesmo estilo incluem o Explora e o Awasi. Nossa dica é ver todas as opções existentes no Trip Advisor ou no Kiwi Collection, um site com opções de hospedagem mais luxuosas.
Lareira no lobby do hotel – muito aconchegante! (Fonte: Kiwi Collection)
Mapa do Atacama em uma das salas comuns do hotel – decoração linda! (Fonte: Kiwi Collection)
MELHOR ÉPOCA: As melhores épocas do ano para ir ao Atacama são na primavera (setembro a novembro) e no outono (março a maio). Dizem que o as temperaturas do deserto são mais amenas nessas épocas, fazendo menos frio a noite e menos calor de dia. Nós fomos no final de agosto e foi perfeito!
Um pôr do sol incrível!
O QUE LEVAR: Depende muito da época que for. Fomos em agosto e pegamos umas média de -30 graus (no vulcão) até 28 graus (na piscina do hotel). Varia bastante de acordo com a altitude em que você se encontra. (*Vou detalhar o que usei em cada passeio para se ter uma noção). O que é imprescindível é creme para o corpo, creme para o rosto, protetor solar, protetor labial com SPF, óculos escuros, boné, mochila, botinha com cano alto (da Timberland, por exemplo) ou algum tênis que seja específico para caminhadas, garrafa térmica, luvas, casaco de ski,blusas e calças térmicas, meias apropriadas.
Deu até parar pegar uma corzinha! (Fonte: Kiwi Collection)
Tierra at night – moderno e lindo! (Fonte: Kiwi Collection)
QUANTO TEMPO FICAR: Recomendo passar 5 dias inteiros para conseguir conhecer os melhores passeios que o Atacama tem para oferecer.
PASSEIOS: Se você se hospedar no Tierra, você tem direito a um pacote de passeios: ou dois passeios com duração de meio-dia ou um passeio de dia inteiro. Sentamos com o head de excursões de lá e escolhemos nossos passeios para os próximos 5 dias. Ela nos explicou que começaríamos com os passeios mais leves, de baixa altitude para assim nos preparar para os pontos mais altos do deserto. Nós, aventureiros, decidimos marcar uma escalada de vulcão (Cerro Toco) no último dia, e para isso precisaríamos nos adaptar a altitude.
No final decidimos pelos seguintes passeios: Vale da Lua, Vale da Morte, Salar do Atacama, Guatin – Termas de Puritama, Laguna Cejas, Geiseres del Tatio, Tour Astronômico, Salar de Tara e por último o vulcão Cerro Toco.
No próximo post, vocês poderão saber detalhes de cada passeio como o que usar e levar, o que valeu muito a pena, e, é claro, muitas fotos!
Enjoy!
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O Osaka serve comida nipo-peruana (Fonte: The World’s 50 Best)
O Osaka serve comida nipo-peruana, uma verdadeira fusão de sabores em pratos inusitados e igualmente deliciosos. Chegando lá, pedimos algumas bebidas típicas como o pisco sour. Os homens decidiram fazer uma degustação de cervejas diferentes.
Nosso garçom sugeriu uma degustação de uma variedade de pratos da casa, o que foi ótimo por que estávamos tontos só de olhar para o cardápio extenso da casa. Começamos com uma especialidade: aji amarillo relleno, uma espécie de pimenta suave empanada e recheada com camarão e carne e porco e um molhinho de missô. Muito gostoso mas um pouco pesado. Não aguentei inteira.
Aji amarillo relleno
O segundo prato foi um dos mais aplaudidos. O “Inca Gyosa” é um pastelzinho recheado de pato confitado, cebola caramelizada e shitake salteado no wok sobre molho Huancayo. MUITO MUITO BOM!
“Inca Gyosa” : pastéizinhos recheados de pato confitado, cebola caramelizada e shitake salteado em wok sobre molho Huancayo
A seguir, um dos pratos que faz maior sucesso e tem na filial de São Paulo: Carpassion, carpaccio de salmão com molho de maracujá e limão. Por cima, crisp de tempurá. Esse prato agrada os amantes de sabor agridoce.
Carpassion: carpaccio de salmão com molho de maracujá e limão com crispy de tempurá
Os “crispy quinoa rolls” também foram bem recebidos. Os rolls são recheados com batayaki de camarão, caranguejo e avocado e por fim são “empanados” com quinoa crocante. Por cima, um molho de manteiga japonesa com limão – sensacional!
Crispy Quinoa Rolls
O Osaka é conhecido pela variedade de ceviches então tivemos que experimentar pelo menos dois! Escolhemos o Ceviche Clássico com lâminas de batata doce. Eu amo ceviche então sou suspeita, mas estava muito gostoso e fresco! E a batata doce deu um toque especial ao prato.
Ceviche Clássico
O segundo ceviche escolhido foi o Aji Amarillo que levava peixe ao molho leite-de-tigre, com gergelim negro, wontons crocantes e batata doce. Adoramos também.
Ceviche Aji Amarillo
Pedimos também o Kani Tako, sushi de caranguejo gigante com polvo, maionese toarashi e limão. Muito saboroso, diferente dos que estamos acostumados a comer no Brasil.
Kani Tako: sushi de caranguejo e polvo picado com maionese especial e limão
Os carnívoros vão gostar do próximo prato: o “Angus” consistia de fraldinha com espetinhos de alho poró e shitake grelhado, com molho cítrico de shoyu e a manteiga kabayaki. Tudo isso estava sobre uma grelha. Muito saboroso e macio!
Angus: fraldinha com espetinhos de alho poró e shitake grelhado, com molho cítrico de shoyu e a manteiga kabayaki
Recomendaram o Pato Mochero, confit de pato sobre cebolas caramelizadas e um molhinho de mel. Bem docinho e equilibrado! De derreter na boca. Adoramos!
Pato Mochero: confit de pato sobre cebolas caramelizadas com molhinho de mel
O Lomo Balsamic Truffle fez tanto sucesso que até esqueci de tirar foto…filé de carne grelhada com molho balsâmico de teriyaki e trufas brancas. Acompanha purê de batatas missô e cogumelos salteados. Surreal de bom!
E por último, uma das porções mais pedidas em grupo: pedaços de lula, polvo e camarão com molho picante de chili panca e amarillo. Achamos gostoso mas nada de mais. Acho que por ser o último prato, estávamos mais satisfeitos e não apreciamos tanto quanto o garçom previu.
Porção com pedaços de camarão, polvo e lula
Dessa vez, resistimos as sobremesas. Foi até difícil pegar o elevador e subir para o quarto capotar depois de tanta comida ingerida!
Super recomendamos esse restaurante tanto em Santiago quanto em São Paulo. É mais badalado e descolado, e é melhor ir em grupos maiores para assim conseguir experimentar vários pratos já que as porções são family-style!
OSAKA
Endereço: W Hotel, Isidora Goyenechea 3000, Las Condes, Santiago – Chile
Telefone: +56 2 2770 0000
Um deles foi o Mestizo, conhecido como um dos restaurantes mais belos da cidade. Fica no bairro de Vitacura dentro do Parque Bicentenário, de frente para um lago. O Mestizo é especializado em versões contemporâneas de pratos tradicionais da cozinha chilena.
A arquitetura moderna é simplesmente deslumbrante! O responsável é o arquiteto chileno Smiljan Radic, um dos primeiros a ganhar projeção internacional. O salão central é super amplo e moderno, com pilares de granito, piso de pedra e mesas de madeira. O que achei mais legal é que o restaurante é aberto nas laterais, possibilitando a entrada de bastante luz natural.
Salão interno (Fonte: 800.cl)
A varanda é super concorrida, especialmente no verão, por sua vista privilegiada do parque. Como fomos no inverno, sentamos na parte de dentro mas vimos que a varanda continuava cheia, com mesas que disponibilizavam cobertores para os clientes.
A varanda concorrida (Fonte: Destemperados)
A vista para o Parque Bicentenário
Por ser um dos restaurantes mais conhecidos, é necessário fazer reserva!
Agora vamos ao que interessa! Aproveitando que estávamos em um grupo maior, pedimos muitas coisinhas!
De entrada, pedimos uma provoleta com tomatinhos assados, que vinha acompanhada de pães quentinhos. Estava sensacional! Muito boa mesmo.
Provoleta com tomates assados
Decidimos ousar e pedir um carpaccio de loco, que é uma espécie de molusco carnudo que só existe nas costas do Chile e do Peru. O carpaccio vinha com uma saladinha que levava abacate, batatas, cenoura, aipo, temperado com azeite Huacatay. Estava gostoso mas nada de outro mundo! Não sei se pediria de novo. Mas me deu vontade de comer loco em outras versões.
Carpaccio de loco
A última entrada foi o tartar de atum com azeitonas, amêndoas tostadas, cebolinha e gergelim. Tava bem gostoso com um molhinho de limão delicioso! Diferente dos tartars que estou acostumada a pedir.
Tartar de atum
Agora aos pratos principais: pedimos um fettuccini de massa fresca com polvo e camarão e creme de aji panca (um tipo de pimenta mais suave). Estava bem gostoso mas na minha opinião, faltava um pouco de sal. Além disso queria sentir o picante da pimenta que acabou desaparecendo com os outros sabores.
Fettuccini com camarões e polvo
Pedimos também um ragú de assado de tira com gnocchi trufado. Esse foi eleito como um dos melhores pratos do almoço. A carne tava bem macia e o gnocchi divino! Muito saboroso!
Ragú de assado de tira com gnocchi trufado
Também pedimos um risotto de cogumelos finalizado com queijo de cabra. Muito gostoso, arroz al dente e caldo de cogumelo extremamente saboroso.
Risotto de cogumelos finalizado com queijo de cabra
Um prato mais leve foi o atum selado com especiarias sobre purê de feijões e refogado de cogumelos. Um prato com acompanhamentos diferentes mas bem gostosinho. Foi interessante comer “purê de habas”, algo que nunca tinhamos experimentado.
Atum selado com especiarias sobre purê de feijões e refogado de cogumelos
Por fim, pedimos os mini churros com doce de leite e nutella. Não tem como ser ruim né?
Mini churros com nutella e doce de leite!
A única coisa que me arrependi foi de não ter pedido um pisco sour, bebida típica sul-americana parecida com a caipirinha.
Nossa experiência foi super agradável no Mestizo. O ambiente é o ponto alto da casa – não dá vontade de levantar! Vale muito a pena conhecer o restaurante (não esqueça de reservar) e aproveitar para dar uma volta pelo parque. As entradas variam entre R$30-R$50 e os pratos principais entre R$40-R$60. Come-se bem mas não é baratinho!
MESTIZO
Endereço: Parque Bicentenário – Av. Bicentenario 4050, Bairro Vitacura
Telefones: +56 (9) 7477 60 93 / +56 (9) 6843 7146
Horário de atendimento: Segunda a sábado das 13hs às 15h30 (almoço), segunda à quinta das 20hs à meia-noite, sexta e sábado das 20hs à 0h30 (jantar)
Site: http://www.mestizorestaurant.cl/
Gostaram?
Beijos!
]]>Quando marcamos nossa viagem pelo Chile, não pensei duas vezes e logo reservei uma mesa para conhecer o famoso restaurante do premiado chef Gastón Acurio na cidade de Santiago.
A fachada do restaurante é simples, em uma casinha alaranjada. Porém o salão interno é mais clássico e elegante, com pé direito alto e vista para a cozinha de vidro, que torna o jantar uma experiência muito bacana. Percebi que havia uma mistura de turistas, locais e até algumas reuniões de negócios por lá.
Fachada do Astrid y Gaston em Santiago (Fonte: Confissões de uma Foodie)
Como não estávamos morrendo de fome, pulamos a sugestão do garçom de pedir o menu degustação. Fui madura mas me arrependi já que falam que é de comer de joelhos!
Começamos com uma entrada espetacular, que dava vontade de pedir mais 5! Tem que pedir a porção de camarões crocantes acompanhado de purê de batata doce e molho de maracujá. Os camarões eram empanados com quinoa! Uma delicia! A acidez do molho de maracujá se contrabalançou bem com o gostinho da batata doce.
Entrada: Camarões empanados com quinoa, acompanhado de purê de batata doce e molho de maracujá!
Estava com desejo de lagosta então pedi como meu prato principal uma cauda de lagosta, manteiga com estragão, molho de crustácos, e marmaon cremoso com alho poró. Estava dos deuses! É claro que a porção de lagosta poderia ter sido mais generosa, mas os sabores estavam incríveis e diferentes de qualquer coisa que já experimentei. O marmaon é um prato típico árabe que minha tia-avó fazia para mim quando era menor. É como se fosse um cuscuz feito de trigo mas do tamanho de uma pérola. Estava divino!
Lagosta, manteiga com estragão, molho de crustácos, e marmaon cremoso com alho poró
Outro prato campeão com a coxa de pato cozida em seu próprio caldo com ravióli de abóboras. O pato estava bem macio e bem temperado e o ravioli estava espetacular! Também, sou suspeita e amo qualquer coisa com abóbora.
Coxa de pato cozida em seu próprio caldo com ravióli de abóboras
Pedimos também o arroz cremoso cozido em molho de crustáceos, com camarão, polvo e ervilhas. Era mais cremoso que um risotto mas bem parecido e estava bem gostoso, com um sabor bem rico.
Arroz cremoso cozido em molho de crustáceos, com camarão, polvo e ervilhas
Por último, a coxa de cordeiro em seu próprio molho com especiarias e sorrentinos reacheados com pepian de milho. A carne estava bem molhadinha e fácil de tirar do osso. Aprovado!
Coxa de cordeiro em seu próprio molho com especiarias e sorrentinos recheados com pepian de milho
De sobremesa, pedimos a degustação de chocolates! Esfera de chocolate, sorvete de chocolate com avelãs e trufas também de chocolates. Muito yummy!
Degustação de chocolates
Eu gostei bastante do restaurante, por mais que o serviço estava um pouco confuso. O preço é um pouco mais salgado, parecido com os bons restaurantes aqui de São Paulo, mas valeu a pena! Foi um jantar muito agradável com sabores inusitados e diferentes do comum. Mesmo conhecendo a unidade de Santiago, faço questão de ir ao Astrid y Gaston de Lima quando visitar o Peru!
Dica: Não esqueçam de fazer reserva! E ao sair, peça ao restaurante chamar um taxi para você (mas verifica se não é um motorista particular pois esses cobram o dobro para fazer o mesmo percurso! São bem malacos esses taxistas chilenos…)
ASTRID Y GASTÓN
Endereço: Calle Antonio Bellet 201, Providencia – Santiago, Chile
Telefone: + (56) 2 650 9125
Horários de atendimento: De segunda à sexta das 13hs às 15hs (almoço), e segunda a sábado das 20hs à meia-noite (jantar)
Site: http://www.astridygaston.cl/