A proposta da casa é servir clássicos da culinária francesa porém com um toque autoral do chef carioca. O cardápio é escrito à mão em uma lousa de giz, bem no estilo parisiense. O menu é enxuto, porém com opções que ficaram difíceis de escolher!
O restaurante é bem pequeno, com uns 30-35 lugares no máximo. Sentamos para esperar nossa mesa nas mesinhas do lado de fora. O ambiente de dentro é bem bonitinho: paredes brancas, com lousas escritas à giz, um bar completo e algumas mesinhas. Bem cara de bistrô francês, sabe? Sugerimos chegar cedo pois a demora pode ser longa!
Esquecemos de falar que você pode pedir à la carte ou o Menu Formidable, que inclui entrada, prato principal e sobremesa por R$125. Sem ser nesse menu, os todos os pratos prinicpais custam R$78, as entradas R$42 e as sobremesas R$36. Se estiver com fome, nem pense duas vezes pois esse combo vale super a pena!
Como esperamos um pouquinho no lado de fora do restaurante, pedimos alguns petiscos para compartilhar (esses custam R$28). Pedimos os croquetes de língua de boi que com certeza foi uma das melhores coisas que já comemos! Meu deus, como que um croquete pode ser tão bom? A carne macia e bem desfiadinha com o molho de mostarda combinou perfeitamente. Recomendamos pedir de olhos fechados!
Outro petisco que pedimos foi os gourgettes (tipo um pão de queijo) recheados de requeijão. Estava bem gostoso, mas amamos tanto o croquete que os gourgettes ficaram meio de lado. Parecia um suspiro crocante salgado com requeijão. Gostoso mas nada de mais.
Vamos aos pratos principais!
Não teve como não pedir um dos pratos mais pedidos da casa: o Poulet au Champignon – peito de frango com champignon ao molho de estragão. Não costumamos a pedir frango em restaurante mas esse estava espetacular! E para acompanhar, uma pasta gratinada a Paul Bocuse – um rigatoni super cremoso com dois tipos de queijo. Quer algo mais?
Outro prato que mereceu muitos aplausos foi o tradicional Boeuf Bourguignon, servido com bastante molho (ai como é bom aquele molho com vinho!), legumes variados (tinha abóbora, ciboullete, tomatinhos, cenoura, entre outros), e bacon para dar aquele gostinho. Para acompanhar, uma panelinha de purê de batatas “Robuchon”, que leva muita manteiga e creme de leite, o que resulta em uma cremosidade intensae muito deliciosa. De lamber os beiços!
Também pedimos o tournedor ao molho de mostarda, acompanhado também pela massa Paul Bocuse. A carne estava no ponto perfeito! Super macia, vermelhinha por dentro, e super suculenta. O molho era rico mas não enjoativo. Adoramos!
E o schnitzel com salada de batatas e rúcula? É feito com carne suína, macio, super sequinho e crocante. Uma delícia!
Outro prato que deu o que falar com o peito de pato com risoto cítrico. O pato vem selado, praticamente cru no meio – bem macio mas um pouco cru para nosso gosto. O risoto estava delicioso, al dente e com toque de laranja divino, mas sem ser ácido demais.
E por último, uma massa! Gnocchi com queijo azul, aspargos e espinafre – bem cremoso e no estilo “comfort food”.
Queríamos dividir uma sobremesa mas não sabíamos qual. Não deu outra e pedimos uma sugestão ao nosso simpático garçom que não hesitou e disse com tanta confiança que não podíamos pedir outra! Ele indicou o mousse de pistache com ganache de chocolate e farelo de biscoito caseiro. Quando chegou a mesa, já estávamos salivando. Vem o pratinho com o farelo e o garçom chega com um pote gigantesco de mousse – ele colocou algumas colheradas generosas e lá fomos nós atacar o prato. Só podemos dizer que vocês PRECISAM pedir essa sobremesa. É de outro mundo! Cremosa, geladinha, com sabores intensos e uma textura inigualável. O toque crocante do biscoito é perfeito também. Só sei que raspamos o prato e quase pedimos mais uma porção, sem brincadeira.
Amamos a nossa experiência no Formidable. A comida estava esplêndida e o ambiente era super aconchegante, remetendo à França. Da próxima vez, queremos pedir o Menu Formidable, pois assim o preço fica mais em conta. Recomendamos de olhos fechados esse restaurante simpático que não pára de fazer sucesso desde sua inauguração!
Endereço: Rua João Lira 148, Leblon – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2239-7632
]]>CUSTO: O Menu Formidable oferece: couvert + entrada + principal + sobremesa, por R$125 ou, se preferir, os pratos podem ser pedidos individualmente com seu custo do cardápio (pratos por R$78, entradas por R$42 e sobremesas pro R$36). Não é um lugar barato, a conta certamente sairá por mais de R$100.
AMBIENTE: Aconchegante, charmoso e pequenino, igual os bistrôs franceses.
SERVIÇO: Um pouco atrapalhado mas bem intencionado. Nos recomendaram ótimos pratos.
BOM PARA: almoçar ou jantar em um grupo pequeno de pessoas.
O ambiente é super agradável, com um terraço que bate uma brisa boa. Dentro, você rapidamente percebe as inspirações étnicas do local, com muitas cores e texturas. Sugerimos sentar no terraço, que tem mais luz e dá pra observar as pessoas passeando pelo bairro (achamos o andar de cima muito escuro).
O cardápio é bem variado, pratos contemporâneos com inspirações brasileiras. Tem um pouco de tudo! Pedimos muitas coisas gostosinhas para beliscar.
Para começar, o tartar de atum e salmão com cubinhos de beterraba e cenoura, lâminas de rabanete e mousse de wasabi (R$47). Acompanha um baldinho com biscoitos de polviho e chips de batatas. Que delícia de entrada! Peixes frescos, sabores refrescantes e um toque ardido delicioso. Tudo combinou muito bem. Repetiríamos certeza.
Também pedimos as pastillas marroquinas – trouxinhas de frango orgânico com massala, castanhas do Pará e pimenta doce, servidas com frescor de iogurte e hortelã (R$32). Uma delícia! Levinho e bem temperado com toque mediterrâneo. Adoramos!
O último petisco foi a porção de tapiocas de queijo coalho com tomatinhos e dip de damasco e gengibre (R$32). Os celíacos vão curtir essa pois não contém glúten! O dip de damasco e gengibre foi a estrela dessa entrada, dando um sabor diferente à tapioca que estamos tão acostumadas a comer de manhã.
Pedimos muitos pratos, todos diferentes e muito bem servidos.
Teve a interpretação Zazá de Shishbarak, um prato tradicional árabe – a releitura deles continha uma paleta de cordeiro braseada com especiarias sobre ravióli de batata baroa com molho de iogurte trufado, hortelã e amêndoas crocantes (R$82). Esse prato merece aplausos de tão bom! A carne tenra do cordeiro se desmanchava na boca e estava muito bem temperada e o ravióli cremoso com esse molhinho diferente e refrescante nos levou ao céu! Nota mil!
Outro prato que amamos foi o filé alto de peixe branco grelhado com purê de banana e gengibre, palmito no alho, cebolinha tostada e redução de vinho do Porto e vinagre de romã (R$78). Um prato leve mas muito bem servido, com sabores diferentes, além de muito bem executado. Amamos o toque doce da banana e o gengibre que sentia no final de cada mordida. Delicioso!
Outro peixe que pedimos foi o atum fresco marinado e selado com purê de batatas e wasabi, sagu de beterraba e couve crocante (R$78). Além de ter uma apresentação maravilhosa, os sabores combinaram perfeitamente. O atum é cru no meio e estava super macio – já o purê era sedoso e cremoso com um toque ardido do wasabi que era diminuído pelo sagu. Coisa linda de se ver e comer!
Também pedimos os camarões VG flambados com risoto ao limone e jardineira de legumes orgânicos (R$89). Os camarões eram carnudos e foram cozidos na medida certa. O risoto estava al dente e cremoso – delicioso, porém não dos mais leves!
O último prato foi o tortelloni artesanal de beterraba preparado diariamente com agrião tostado, fondant de queijo feta e amêndoas tostadas (R$54). Massa leve, colorida e com sabores únicos!
Comemos tanto que não sobrou lugar para a sobremesa, mas com certeza voltaremos! A experiência foi ótima, desde o serviço (que muitas vezes deixa a desejar no Rio), até o ambiente gostoso (o terraço é demais!) e a comida esplendorosa! Longa vida ao Zazá Bistrô!
Endereço: Rua Joana Angélica 40, Ipanema – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2247-9101
]]>CUSTO: Achamos carinho. Com bebidas alcóolicas, entradas e pratos principais, a conta saiu R$170 por pessoa. Mas, pelo menos as porções são muito bem servidas. Alguns pratos dão até para dividir!
AMBIENTE: Super agradável, com decoração étnica e colorida. Recomendamos sentar na parte externa, no terraço, que é bem mais gostoso e claro. Além disso, dá pra observar o movimento das ruas de Ipanema.
SERVIÇO: Fomos muito bem atendidas. Serviço ágil que não deixou a desejar.
BOM PARA: Ir almoçar (ou jantar) com amigos. Fomos direto da praia e não teve problema. Tinham até um regador com água na parte de fora caso quiséssemos lavar os pés. Achamos uma graça!
Pra começar, o Petí fica dentro de uma loja de materiais de arte, na Pompéia. Ao entrar, é só ir até o fundo da loja e virar a direita que você encontrará o pequeno restaurante funcionando à todo vapor. Vale ressaltar que o Petí só funciona na hora do almoço, de segunda a sábado, então tenta chegar até umas 12h30 durante a semana que você não pegará espera.
O local é uma graça: iluminado e agradável com poucas mesas, pinturas nas paredes, fotos lindas ao redor do salão (por sinal, todas as fotos estão à venda! Custam entre R$80-100 e já vem com a moldura) e uma cozinha aberta onde conseguimos ver os chefs em ação. Assim que sentamos, já nos trouxeram o couvert, que vale cada caloria! Os pães são caseiros e deliciosos – tinha de cebola, erva-doce, um parecido com focaccia, e por aí vai – acompanhado por manteiga e sal.
O chef Victor Dimitrow, que comanda o Petí sempre sonhou em abrir um restaurante, especialmente após suas passagens pela França e Irlanda. Mas abrir só mais um restaurante na Grand Metrópole não iria satisfazer seu desejo. Por isso, criou um cardápio autoral e contemporâneo, que preza ingredientes da estação e que muda quinzenalmente. O cardápio tem sempre 3 opções de entradas, 3 opções de pratos principais e 2 opções de sobremesa. Não tem como não reparar nos preços, para lá de justos: o menu reduzido custa R$35 e o menu completo é R$38,50. Todos os pratos são apresentados de forma tão graciosa que até dá dó de desmanchar a composição. Vale dizer que são pratos que não estamos acostumadas a ver em outros restaurantes – chega de mesmice!
Foi muito difícil escolher os pratos, já que as opções são maravilhosas, mas amamos nossas escolhas e pretendemos voltar para experimentar as outras!
De entrada, pedimos a sopa fria de ervilha, granita de hortelã e chantilly de bacon. Como que uma sopa pode ficar tão interessante? Estava divina, bem leve e refrescante, daqueles pratos que você raspa até não ter mas nenhuma gota. A outra entrada foi a salada de siri com pepino marinado, abacate e gel de limão cravo. Além de ser a coisa mais linda, estava delicioso! A composição combinou perfeitamente.
De pratos principais, pedimos o peixe do dia com batata crocante, emulsão de alho e azedinha. O peixe estava tão macio que desmanchava ao toque do garfo. As batatinhas nos lembraram das batatas bravas da Espanha, com um molhinho de maionese e alho surreal de bom. Um prato light porém com muita bossa.
O outro prato que pedimos foi o arroz negro com legumes tostados e emulsão de castanha do Pará. Uma opcão vegetariana primorosa! Os legumes escolhidos foram quiabo, alho poró e brócolis, todos tostadinhos na medida certa.
É normal as sobremesas em cardápios “executivos” serem bem simples, sem muita imaginação. Não é o caso da sobremesas do Petí. As sobremesas foram um show à parte! Pedimos a compota de maçã com creme de lavanda e massa folhada – como se fosse uma torta de maçã desconstruída. Adoramos o fato de ter tiras de maçã crua por cima, dando uma textura crocante ao prato. O creme de lavanda foi um toque ousado mas bem recebido.
A outra sobremesa era uma torta de chocolate com caramelo salgado e creme batido. Os chocólatras vão pirar com essa! A torta era bem cremosinha, com equilíbrio perfeito entre o doce do chocolate e o salgado do caramelo. Para melhorar tudo, ainda tinha pipoca caramelizada!!! Um sonho.
Na hora que terminamos já chamamos nosso simpático garçom e perguntamos quando seria a próxima troca de cardápio – ele disse que será na semana que vem. Sem pensar duas vezes, já marcamos mentalmente nossa próxima visita. Não vemos a hora de expeirmentar mais das criações do Victor. Os pratos são delicados mas bastante saborosos e inventivos. Recomendamos de olhos fechados essa experiência gastronômica, porém saibam que aos sábados o lugar é concorrido!
Ah, vale dizer que as porções não são enormes, então talvez os homens ogros possam chiar! Mas para as mulheres está mais do que bom!
Endereço: Rua Cotoxó 110 (no fundo da loja Pintar Materiais Artísticos) – Perdizes, São Paulo
Telefone: (11) 3873-0099
*Sem valet.
**Por enquanto não aceitam VR.
]]>AMBIENTE: Restaurante pequeno e iluminado com poucas mesas. Nos encantamos com os detalhes, desde as plantas no teto, até os grafismos na parede e as fotografias lindas expostas pelo salão.
SERVIÇO: Ágil e muito simpático! Adoramos o nosso garçom!
CUSTO: Achamos o preço BEM justo. O menu completa custa R$38,50 (vale MUITO a pena!) e o men reduzido custa R$35.
BOM PARA: ir almoçar com poucos amigos durante a semana.
O restaurante fica na Rua Caconde nos Jardins, uma rua mais residencial e bem tranquila. A casa é pequena e segue o estilo de bistrô, com uma decoração simples porém de bom gosto.
O chef e sócio da casa é o Gustavo Rozzino, que trabalhou no restaurante Manacá em Camburí, e também passou uma temporada em Londres e Milão. Após 6 anos fora, Rozzino decidiu voltar e abrir seu próprio restaurante seguindo o modelo da bistronomie – boa gastronomia, com ingredientes de alta qualidade e preços acessíveis. E é exatamente isso que o TonTon oferece.
O menu é enxuto, porém variado. São apenas 8 pratos principais, sem contar os especiais do dia. Um risoto, uma massa, algumas opções de carne, um peixe e o bobó e a moqueca.
De entrada pedimos o tijolinho de queijo (R$23), queijo coalho e minas padrão, dedo de moça e um dip agridoce. Achamos a entrada um pouco pequena, mas estava boa. Destaque para o molinho agridoce, levemente picante e super gostoso.
Como prato principal escolhi o Bobó Tonton (R$66), camarão, pasta de mandioca, arroz basmati e farofa. O prato estava maravilhoso. Além de ser muito bem servido, todos os componentes estavam absurdamente saborosos. Os camarões macios e no ponto perfeito, a mandioca cremosa, a farofinha crocante (com mini lulas a doré que deu um toque delicioso ao prato), uma banana grelhada docinha e o arroz com coco perfeito. Um prato completo, e divino. Fazia tempo que não comia um prato tão delicoso!
Também pedimos o especial do dia – o bife a cavalo com arroz, farofa, batatas fritas e ovo frito (R$55). Levamos até um susto quando o prato chegou a mesa. Muito bem servido, com um belo filé de carne, bastante batata frita, ovo frito com gema molinha e mini lulinhas a doré. Estava tudo delicioso!
De sobremesa fomos no famoso bolo de figo turco com calda toffee e gelato de nata (R$18). Sobremesa deliciosa, com açúcar na medida certa, diferente e divina. Melhor maneira de finalizar uma refeição perfeita! Foi tudo maravilhoso!
Endereço: Rua Caconde, 132, Jardim Paulista – São Paulo
Telefone: (11) 2597 6168
Horário de funcionamento:
De terça a quinta: 12h – 15h e também 19h30 – 23h
Sexta: 12h – 15h e também 19h30 -23h30
Sábado: 12h30 – 16h e também 19h30 – 23h30
Segunda: fechado
Domingo: 13h- 16h30
Obs.: Feriados: 12h30 às 16h e 19h30 às 23h30
]]>CUSTO: Achamos os preços bem razoáveis, os pratos não são baratos, porém comemos muito bem e pagamos abaixo da media da maioria dos restaurantes em SP. Com entrada, prato principal, sobremesa e bebida não alcoólica deu R$90 por pessoa.
AMBIENTE: Pequeno e íntimo, com decoração de bom gosto e uma área externa gostosa.
SERVIÇO: Rápido e prestativo!
BOM PARA: Almoço ou jantar a dois, ou um grupo pequeno. Um restaurante tranquilo, sem badalação, com comida muito bem feita.
O restaurante fica situado em uma casa antiga que foi reformada. Ao entrar, temos à direita uma ante-sala com poucas mesas e alguns sofás para espera. Passamos por um corredor (que também é muito usado para espera já que a casa comporta somente 55 pessoas) com uma janela que dá direto a cozinha. É bem bacana dar uma bisbilhotada no que os cozinheiros estão aprontando. Se continuar indo em frente, chega ao salão principal que, na minha opinião, é o melhor lugar para se sentar. O salão é bem iluminado, possui um jardim vertical e acomoda grupos maiores.
Agora vamos ao que interessa? A COMIDA! Desde os petiscos até a sobremesa, os pratos servidos no Irajá são excepcionais. Dessa vez, pedimos o “Ovo”, com crocante de canjiquinha e glace de galinha caipira (R$36). Que delícia de entrada! Os fãs de ovo com gema mole vão delirar. A cremosidade do prato é equilibrado bem com o crocante. O único defeito é que é pequeno demais!
Também pedimos o croquete de carne com recheio de mostarda – já avisamos, esse não é um croquete comum! É simplesmente dos deuses! A carne é textremamente macia e derrete na boca, mas é preciso ter muito cuidado já que é recheado de mostarda quente. Muito bom.
Em uma vez passada, pedimos a Caprese 4.0 com tomatinhos cereja e mussarela de búfala liquida. Tive que colocar essa foto aqui por que essa entrada é uma perdição, daqueles que você raspa o prato até não ter uma gota.
Outra entrada que comemos numa vez passada e que faz muito sucesso é o pão de queijo de tapioca com coulis de damasco (R$ 32) – uma delícia! É uma releitura de pão de queijo com o exterior crocante e recheio macio. O toque do damasco e das folhas verdes faz uma bela diferença.
Por último,, uma entrada refrescante que surpreendeu todos: o “Falso Toro”, que é tartare de lombo de atum e foie gras com crocante de tempurá (R$ 44). Os fãs de figado vão adorar essa combinação.
Sobre os pratos principais: Pedimos o pirarucu com brandade de pupunha e banana (R$82). Um dos melhores pratos que já comi. O peixe é cozido perfeitamente e leva uma leve calda de tangerina por cima. Eu nunca havia comido brandade de pupunha – a pupunha é desfiada e leva manteiga e um pouco de creme de leite, dando a consistência de um purê mas com pedaços de pupunha. A banana vem em gotas de purê e combina muito bem com os outros elementos do prato. Nota mil.
Outro prato que pedimos foi a paleta de cordeiro Nova Capela (R$78). Não sou mega fã de carne de cordeiro mas esta superou todas minhas expectativas. A carne se soltava facilmente do osso, de tão macia. O molho próprio a deixou ainda mais suculenta. Por ser uma carne mais pesada, o acompanhamento é de folhas verdes salpicada com queijo. Delicioso. Pedimos uma porção de batata rústica ao aroma de trufas que fez dele um prato melhor ainda.
Outro prato bem “comfort food” é o risotto de camarões, feijão branco e requeijão (R$ 76). Super cremoso e saboroso!
O Irajá também é conhecido pelo seu hambúrguer, o Irajá Burger: 100% black angus, minas padrão, cebola confit, compota de bacon, batatas fritas (R$ 62). Suculento, no ponto certa, com batatas crocantes e com a medida perfeita de sal. Se for a sua primeira vez ao restaurante, não peça o hambúrguer pois existem muitas outras opções mais diferentes, mas é uma boa opção quando for sua 4ª ou 5ª vez (e pode confiar, terão mais vezes de tão gostoso que é lá).
Os pratos são super bem servidos mas vou te dar uma dica preciosa: guarde espaço para a sobremesa no Irajá. Você não dá nada ao ler “bolo de chocolate com brigadeiro” no menu, mas vai por mim, é a melhor sobremesa que já comi na vida. O bolo vem quente, com bastante recheio de brigadeiro (quase a mesma proporção da massa). A porção é farta, dando para dividir em até 4 pessoas. Logo em seguida, o garçom serve de uma jarra um creme inglês de baunilha gelado sobre o bolo. Vocês não tem ideia do que é isso! O bolo fica ainda mais molhadinho, Vale todas as calorias e o preço salgado (R$36).
O Irajá Gastrô oferece comida com influências brasileiras em um ambiente descontraído e acolhedor, te fazendo se sentir em casa. Mas não se empolgue tanto – o preço é caro mas é do tipo de restaurante que você sai feliz do começo ao fim e que já planeja a próxima visita.
Não deixem de conhecê-lo ao passar pela Cidade Maravilhosa!
IRAJÁ GASTRÔ
Endereço: Rua Conde de Irajá, 109 – Botafogo – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2246-1395 / (21) 2286-4249
Reservas: para o primeiro horário às 20h, com 15 minutos de tolerância (máx. 8 pessoas)
]]>CUSTO: Caro. Entradas custam em média R$30 (e são pequenas), Os pratos principais custam em média R$70 (mas são mais bem servidos) e as sobremesas variam entre R$26-R$36.
AMBIENTE: Aconchegante com estilo retrô, situado em um casarão antigo da década de 1930. em Botafogo Super charmoso!
SERVIÇO: Rápido e informal. Os garçons sabem explicar bem os pratos.
BOM PARA: almoçar ou jantar com amigos. A carta de drinks e vinhos é ótima, os petiscos são variados e os pratos e sobremesa são de deixar qualquer um boquiaberto. Vale MUITO a pena conhecer o Irajá Gastrô.
Nos deparamos com um salão bonito, moderno e minimalista, bem com pinta de Nova Iorque. Uma musiquinha boa tocava no fundo e a arte feita no giz me fez dar umas risadas. Um ambiente simples e agradável. Como estávamos em 5, sentamos em uma mesa redonda (ah, como eu aprecio mesas redondas!) com vista para o bar. Logo pedimos o cardápio e começamos a planejar o que íamos deglutir naquele domingo de sol.
Começamos com duas entradas. A primeira, o ovo mole com creme de batata e crispy de bacon (R$21), estava tão boa que até repetimos. O ovo estava no ponto certo, com gema mole que escorria por cima do creme mais denso de batata. O crispy de bacon era crocante e cortado em cubinhos bem pequenos. O pão grelhado foi usado até o fim para raspar o que restava no prato fundo. Entrada muito boa, mas já aviso: a porção não é das maiores (dá para 2 pessoas bem, 3 forçando).
A segunda entrada foi a porção de coxinha de mandioquinha e costelinha (tudo “inha”) com apple chutney e sweet chili (R$37, 8 unidades). Estava esplendoroso! Super crocante e sequinha por fora, e macia por dentro com carne tenra que conseguia melhorar mais ainda com um pingo de qualquer um dos molhos de acompanhamento. Tem que pedir!
As opções de pratos são diversas, alguns com influência mais asiática e outros mais tradicionais. Fomos de hambúrguer de 180g com cheddar inglês, cebola caramelizada e bacon (R$37), que vinha acompanhada de batatas fritas e maionese da casa. A carne estava rosada e suculenta, o pão preto bem fresquinho, e o bacon crocante como deve ser. Adoramos! Mas o preço para um hambúguer realmente é um pouco salgado, especialmente por que não é de tamanho monstruoso.
Também pedimos o famoso polvo croc, acompanhado de arroz negro com castanhas e mini legumes (R$79). Esse prato superou minhas expectativas…Nunca havia comido um polvo assim: super crocante (duh, croc…) mas extremamente macio e úmido por dentro. O arroz negro foi o complemento perfeito e os mini legumes trouxeram uma certa leveza ao prato. A porção é gigantesca (e olha que estava com fome) então [mulheres] dá facilmente para dividir caso já tiverem comido entradinhas e pretenderem comer sobremesa.
Por último, pedimos o stinco de cordeiro com risotto de mini arroz de castanha e agrião (R$64). Delicioso! A carne se soltava do osso com tamanha facilidade e o risotto de mini arroz foi um belo acompanhamento pois sugava o molho rico do cordeiro, me fazendo raspar o prato.
Não conseguimos deixar de pedir sobremesa já que as opções fizeram com que nossos olhos brilhassem como nunca. Pedimos o french toast de banana com sorvete de nata (R$17), que estava espetacular! Veio quentinho e me fez lembrar muito dos brunches nos Estados Unidos. Vale dizer que por ser feito na hora, demora cerca de 12 minutos. Acompanha uma calda rala de mel.
Para finalizar a comilança, fomos com o mousse de chocolate belga, amaretto e marshmallow de café (R$16). Olha, está longe de ser ruim mas essa sobremesa é BEM “chocolatenta” com gosto rico. Os chocólatras de plantão irão apreciar, além de ter um toque de café que a faz mais interessante dos demais mousses.
Resumindo, nossa experiência no Side foi muito boa. Comemos muito bem em um ambiente agradável. O serviço foi um pouquinho confuso mas deu tudo certo no final. Pretendo voltar para experimentar mais pratos e, é claro, os famosos drinks da casa.
SIDE
Endereço: Rua Tabapuã, 830 – Itaim Bibi – São Paulo
Telefone: (11) 3168-0311
Horários de funcionamento: De domingo à quinta-feira, das 12h à 00h; sexta e sábados das 12h às 1h. A cozinha faz intervalo de segunda à sexta, entre 15h e 17h, e aos finais de semana entre 16h e 18h.
]]>CUSTO: Achei carinho…mas varia bastante dependendo do que você pedir. Por exemplo, existem pratos principais de R$35 até R$89. Mas em geral, é carinho sim, dando em média R$100 por pessoa com entrada, prato principal, sobremesa e bebida.
AMBIENTE: Moderninho e despojado, reminiscente dos gastropubs nova-iorquinos.
SERVIÇO: Um pouco confuso, com 3 pessoas diferentes atendendo a nossa mesa. Faltou agilidade e organização mas 1 dos 3 garçons foi super prestativo e nos deu várias sugestões na hora de pedir os pratos.
VALE A PENA?: Sim, é um lugar que tem um pouco de tudo e por isso agrada a maioria dos paladares. É gostoso para ir com amigos no almoço ou no jantar, aproveitando também para experimentar alguns drinks mais incrementados.
O restaurante é super bonito, com uma arquitetura mais rústica mas decoração moderna ao mesmo tempo. Adorei os quadros nas paredes, todos com fotos lindas contemporâneas. O espaço não é muito grande e cabe umas 40 pessoas no total.
A cozinha da casa é essencialmente europeia, porém com toques e sabores japoneses. Todas as opções possuem alguma lembrança da cozinha oriental. O cardápio não é muito extenso mas é variado, com opções de massa, arroz, peixe, carne e frango.
Para começar, pedimos a vieira com palmito pupunha assado e raspas de limão siciliano. A entrada estava muito gostosa! A vieira estava no ponto perfeito e combinou perfeitamente com a pupunha levemente mais dura. Gostamos bastante!
Como prato principal, pedimos quatro opções diferentes pois quieríamos experimentar um pouco de tudo. Um dos pratos foi o robalo com tempero japonês furikake e purê de batata. A principio pensei que era uma opção muito simples, mas me explicaram o que era o tal de furikake que trazia uma certa complexidade ao prato. O furikake é um condimento de peixe seco, alga nori e gergelim – é como se fosse um sazon japonês (bem mais refinado, é claro). O tempero forma uma crosta no robalo, deixando o peixe super saboroso. Para quem procura uma opção mais leve, esse é o prato ideal!
Outro prato escolhido foi o fusilli caseiro com mexilhões, lula e crosta de pão. Adoramos! O fusilli estava levíssimo e al dente, e a crosta de pão deu uma crocância divina ao prato!
O arroz cremoso de pato com edamame também foi uma ótima escolha. O arroz estava soltinho e o pato extremamente macio e saboroso. Um prato que costuma ser mais pesado, mas que estava leve e muito gostoso.
Por último, pedimos a costela de boi braseada com daikon e batata doce. O prato estava espetacular! A carne despedaçava no prato de tão macia e o molho era rico e muito saboroso. Uma ótima pedida!
De sobremesa nos recomendaram o bolo quente de chocolate e geléia de morango com sorvete de iogurte e limão. O doce demorou cerca de 10 minutos para ficar pronto, mas posso dizer que valeu a pena a espera. A massa era macia e levinha com um recheio quente de chocolate, e combinou perfeitamente com a geléia de morango que deu uma quebrada no doce. O sorvete de iogurte achamos meio sem graça, mas em geral gostamos bastante dessa sobremesa.
Adoramos o jantar no Miya. Pratos deliciosos, serviço atencioso e ambiente agradável. Com certeza voltaríamos!
MIYA
Endereço: R. Fradique Coutinho, 47 – Pinheiros, SP
Telefone: (11) 2359-8760
]]>CUSTO: Achamos os preços bem razoáveis, especialmente já que pratos são bem servidos. Os peixes, massas e arroz custaram entre R$48 e R$55, e as carnes eram um pouco mais caras.
AMBIENTE: Agradável, com arquitetura rústica e uma decoração mais moderna. A casa não é muito grande, por isso aconselhamos reservar com antecedência.
SERVIÇO: Simpático e atencioso. Possuíam bom conhecimento sobre os pratos, nos fazendo ótimas sugestões!
VALE A PENA?: Sim! Uma opção com comida gostosa em um ambiente super agradável.
Decidi compartilhar alguns dos restaurantes que conheci nas minhas idas a Berlim! Enjoy!
ITALIANO
Mädchenitaliener
Um restaurante italianinho delicioso, com mesas ao ar livre no bairro de Mitte. A casa serve massas diferentes, com ingredientes sazonais. O meu favorito: trufas negras! Comida simples e bem feita por um preço justo (10€-15€ para um prato principal). Dica: a casa possui uma carta de vinhos própria que vale super a pena!
Endereço: Alte Schönhauser Strasse, 12
Telefone: +49 30 40041787
VIETNAMITA
Monsieur Vuong
Restaurante pequeno e badalado também no bairro de Mitte que serve comida vietnamita a um preço ótimo! A média por prato é de 7€! O clima é bem despojado, com decoração colorida e mesas comunitárias (existem também mesas menores). Um quadro de giz dispõe os dois pratos principais do dia, mais alguns na lista.
Os pratos incluem saladas, sopas e até opções vegetarianas. A cada dois dias o cardápio muda, o que é ótimo para os locais que costumam frequentar lá. O atendimento é um pouco atrapalhado mas gentil. Sinto que por ser um restaurante pequeno, o atendimento costuma a ser apressado para assim vagar mesas. Mas de modo geral, vale muito a pena conhecer e aproveitar para experimentar vários pratos e drinks por um preço justo.
Endereço: Alte Schönhauser Strasse, 46
Telefone: +49 30 99296924
ALEMÃO
Lutter und Wegner
É necessário comer pelo menos algum prato típico quando estiver em Berlim. Minha dica é ir ao Lutter und Wegner, um restaurante simpático que serve comida típica alemã com influência austríaca. Você acredita que o restaurante existe há 200 anos? Impressionante.
Vale pedir o tradicional wiener schnitzel que é sequinho e vem acompanhado com salada de batatas mornas com pepino e radicchio. Muito gostoso!
Dica: tenta sentar nas mesas ao ar livre para apreciar a vista da praça em Gendarmenmarket. Aproveita para depois fazer algumas comprinhas pelo bairro. Só tenha em mente que o serviço não é dos melhores, às vezes um pouco impaciente!
Endereço: Charlottenstrasse 56
Telefone: +49 30 20 29 54 0
Borchardt
Apelidado como a “cantina do estado”, Borchardt é mais um restaurante clássico de Berlin, no estilo brasserie. Foi fundado em 1853 e desde então é frequentado por políticos, banqueiros e celebridades (até o Obama já passou por lá!). Serve comida franco-germânica com pratos típicos como o escalope vienense, além de massas e frutos do mar.
Uma aura quatrocentona paira no ar – o salão principal é amplo, com pilastras e mesas com cadeiras de veludo e os uniformes dos garçons são impecáveis. Eu preferi sentar na parte de fora, que fica em uma espécie de jardim. É necessário fazer reserva!
Endereço: Französische str. 47
Telefone: +49 (0)30 81 88 62 62
CONTEMPORÂNEO
Grill Royal
O Grill Royal foi disparadamente o restaurante mais recomendado por amigos que já haviam passado por Berlim. A casa reúne muitos positivos: ambiente cool, com pessoas bonitas e bem vestidas, serviço de primeira e comida deliciosa!
O forte da casa são as carnes e os frutos do mar, com uma variedade de cortes e acompanhamentos deliciosos! E destaque para a extensa carta de vinhos que dispõe de cerca de 750 rótulos!
O restaurante badalado é bem localizado, com vista privilegiada ao rio Spree. Quando sair do restaurante, olhe para a esquerda que verá a moderna torre de TV toda iluminada. Uma experiência muito boa! É necessário fazer reserva!
Endereço: Friedrichstraße, 105
Telefone: +49 30 28879288
Pauly Saal
História, arte e gastronomia se juntam nesse restaurante, Dos mesmos donos do Grill Royal, vem o Pauly Saal, restaurante alemão contemporâneo localizado no piso térreo de uma antiga escola para meninas judias.
A Jüdische Mädchenschule foi erguida em Mitte em 1927 e foi logo dominada pelos Nazistas em 1930. 1.941 deportações foram realizadas no pátio, mesmo durante as atividades escolares.
Em 1942 a escola foi fechada e usada até o final da II Guerra Mundial como um anexo do hospital local. O restaurante funciona aonde era o antigo ginásio de esportes da escola, por isso o pé direito alto do salão.
Também conta com uma área externa no jardim, perfeita para um almoço em dias ensolarados. A comida servida pelo Michael Höpfl e sua equipe de cozinha é clássica, porém com toques contemporâneos.
Pratos como roasts de vitela, javali, e peixes diferentes são oferecidas no menu. Por fim, a carta de vinhos possui cerca de 600 opções, entre rótulos alemães e internacionais.
Vale a pena visitar os outros andares do prédio, onde anteriormente eram as salas de aula. Há salas de exposições e o museu The Kennedy’s que é o 2º maior museu do mundo dedicado à história da família.
No restaurante em si, há diversas obras de arte de artistas renomados além dos lustres de cristais da fábrica Pauly CVM de Murano na Itália. Agora dá para saber daonde surgiu o nome do restaurante né? Uma experiência muito gostosa e igualmente enriquecedora!
Endereço: Auguststraße, 11–13,
Telefone: +49 30 33 00 60 70
*Reservas por telefone ou email office@paulysaal.com
Ufa, muitos restarauntes, né? Depois queremos saber se vocês gostaram das dicas.
Aproveitem Berlim!
Beijos
]]>A chef, Gabriela Barreto explicou a origem do nome escolhido para o estabelecimento: “Chou quer dizer repolho em francês, mas também é uma maneira carinhosa de chamar as crianças, já que eles contam aos pequeninos que os bebês nascem dentro de um repolho”. E não é segredo de que o restaurante é como seu filho, seu petit chou!
É um sonho de restaurante, localizado em uma casinha charmosa em Pinheiros, com clima intimista sem grandes pretensões. O ambiente é mais escurinho, cercado por muito verde e regado à luz de velas, com detalhes em madeira. Uma vibe mais rústica e aconchegante. A restaurante tem como princípio o sabor, com pratos gostosos, com ingredientes de qualidade que não precisam de muito fru-fru pra brilharem. São opções que transitam mais para o “saudável” mas sem ser uma coisa chata e sem graça.
A casa oferece uma série de mezzes, pratinhos pequenos feitos para compartilhar. Como estávamos em 6 pessoas, pedimos 4 entradas, todas das quais nos surpreenderam tremendamente pelos sabores únicos e aromas memoráveis.
Pedimos a porção de lulinhas frescas na chapa com aioli (R$24) que foram perfeitamente grelhadas.
O sedoso avocado com dill, parmesão, ovo de codorna e sumac (R$15) foi devorado em questão de segundos. Como eu mencionei, os pratos são super aromáticos, o que te dá vontade de dar mais garfadas.
Nunca imaginei que comeria um quiabo tão bom quanto o servido no Chou: quiabos tostados na chapa com amendoim, limão tahiti e azeite de gergelim (R$15). Até os menos chegados no legume apreciaram seu sabor.
E a última entrada com o queijo chevrottin derretido na chapa com mel de engenho e uvas crimson (R$22) – com recheio cremoso e exterior mais crocante, complementado perfeitamente pelo docinho da uva.
Os mezzes nos surpreenderam muito, e olha que as opções são inúmeras! É um restaurante que você pode facilmente ir para cair de boca nas entradas e experimentar um pouco de tudo.
Agora vamos aos pratos principais! Lá você tem opção de um prato principal que pode ser complementado com guarnições diferentes que só de ler deram água na boca! Pedimos o carapau grelhado inteiro com gengibre, pimenta vermelha, limão cravo, coentro (pedimos sem!) e azeite de gergelim (R$49), acompanhado de cenouras orgânicas pretas (!!!) e laranjas assadas com tomilho e mel (R$13).
O peixe possuia um sabor inexplicável, que nunca havia provado. A combinação de ingredientes se provou um verdadeiro sucesso! E as cenouras estavam deliciosas, com um tempero muito mais interessante do que estamos acostumados a comer.
Outro peixe da noite foi o namorado (peixe fresco do dia) simplesmente grelhado no chapa a carvão (R$47), acompanhado de batata doce orgânica assada na brasa com manteiga (R$12). Gente, que perdição! Um prato leve mas muito, muito bom! O peixe ficou com um resíduo agradável da chapa em que foi grelhado, e a batata doce nem se fala!
Sou contra pedir pratos que levam frango em restaurantes, por achar que muitas vezes são tidas como opções mais sem graça, disponíveis para os mais ‘frescos’. Mas abrimos uma exceção e pedimos a coxa e sobrecoxa de frango desossado com erva doce e pimenta caiena (R$38), que estava picante na medida certa e muito macio.
Para acompanhar, o risoni cremoso com hortelã fresca e pecans (R$14), que é um must! É feito com orzo, super cremoso, daquele tipo de prato que remete à infância. O verdadeiro comfort food! Sem falar que a hortelã fresca dá um toque muito especial à guarnição.
Também pedimos o miolo de contrafilé argentino (ojo de bife) com alho assado (R$57), acompanhado de batatas rústicas amassadas com ovo, cebola, mostarda & manjerona fresca (R$13). A carne estava no ponto perfeito, com o interior rosado, ao ponto pra mal como havíamos pedido. E o acompanhamento combinou super bem com o filé! Infelizmente, a emoção era tanta que esqueci de tirar fotos das batatas…
A kafta de cordeiro temperada sem medo servido com conserva de limão e raíra (R$46) foi uma ótima pedida. Os temperos funcionaram bem, e optamos por outra guarnição de batata doce para acompanhar o prato, que serviu para neutralizar os sabores mais fortes da kafta.
Por último, o tagliatelle fresco com raspas de limão, creme fresco, bacon e parmesão poejo (R$40) – prato que contém ingredientes ricos mas que manteve sua leveza. Minha única crítica é em relação ao cozimento da massa, que na minha opinião, poderia estar mais al dente.
E de sobremesas, pedimos o arroz três leches – arroz doce bem cremoso com raspas de laranja, baunilha e uma colherada de doce de leite, bem gorda (R$18). Não pediria essa sobremesa de novo – achei um pouco enjoativa por ser muito doce.
E a outra escolha foi o cookie apocalipse – um cookie com chocolate, sorvete de baunilha da Polinésia e calda de chocolate com uma gota de café para comer como se não houvesse amanhã (R$25). O maior cookie dos últimos tempos chegou à mesa quentinho e pra variar, foi detonado por nós, comilões.
Senti um padrão em relação ao espírito do restaurante. Desde o começo, experimentamos os mezzes de todo mundo. Isso continuou até os pratos principais, as guarnições e as sobremesas. Extrapolar o sentido de comer em algo social, compartilhando tudo aquilo que se encontra sobre a mesa. Acho que a chef quis justamente passar esse senso de ecumenismo adiante, o que fez da nossa experiência no Chou um SHOW!
CHOU
Endereço: Rua Mateus Grou, 345 – Pinheiros, São Paulo
Telefone: (11) 3083-6998
Horários de funcionamento: De terça a sábado a partir das 20h
*Aceita reservas até às 20h30 com 15 minutos de tolerância.
Para ver o cardápio, clique aqui.
]]>CUSTO: Os preços não são dos mais baratos mas também não são abusivos. Os pratos principais são bem servidos e as guarnições e mezzes têm um preço bastante justo. As entradas variam entre R$15 e R$26, os pratos principais entre R$29 e R$57, as guarnições entre R$12 e R$14 e por fim, as sobremesas entre R$9 e R$29.
AMBIENTE: Simplesmente encantador, com clima intimista apropriado para qualquer ocasião, desde um date, até um jantar em família. Tenta sentar no jardim de inverno que é uma charme a parte!
SERVIÇO: Nosso garçom foi extremamente simpático e ágil, além de ter bastante conhecimento sobre os pratos oferecidos no cardápio.
VALE A PENA?: MUITO! Talvez seja meu restaurante favorito do momento que superou todas minhas expectativas em relação à qualidade dos pratos, ambiente e atendimento. Nota 10!
Ao passar pelo portão escondido, um longo corredor leva até algumas mesinhas ao ar livre, de baixo de árvores decoradas com luzinhas. Um charme a parte! Ao entrar no salão interno, já dá para perceber que a casa é acolhedora, prestando homenagem à comida mineira com um toque contemporâneo.
O cardápio é uma graça, cheio de estórias e curiosidades. Foi díficil escolher o que comer diante de tantas opções tentadoras.
Pedimos duas entradas: Começamos com a porção de mini hamburger ao chantilly de mostarda dijon (2 unidades, R$24) que estava bem gostoso, com a carne ao ponto rosada, bem suculenta.
Mas a estrela das entradas foi o pastel de angu (R¢28). Esses pastéis eram demais! Bem diferentes dos tradicionais, feitos com massa de milho e recheio de carne um pouco picante. Ainda acompanhava um geléia de pimenta muito saborosa. A porção vinha com 6 pastéis sequinhos que evaporaram em questão de segundos. Com certeza pediria de novo.
A garçonete nos recomendou dois pratos, que ela disse que saiem bastante. O beef ishiyaki chegou a mesa despertando a curiosidade de todos. A apresentação é de babar! Fatias de carne chateaubriand vem grelhadas em lâminas em uma espécie de chapa quente. Em cima, acompanha aspargos verdes e palmito pupunha laminados ao alho (R$62).
O carro-chefe da casa é o camarão ao leite de coco (R$55). A apresentação é única – o camarão vem dentro de um coco em um molho delicioso! De rapar o coco…Acompanha arroz branco e uma farofinha. Um must!
De sobremesa, as gulosas não conseguiram se conter e pediram DUAS opções. A panqueca de doce de leite com sorvete (R$28) vinha transbordando de recheio. Deliciosa!
E a surpresa de brigadeiro (para duas pessoas, R$36) não deixou de nos surpreender. O brigadeiro é caseiro e puxa-puxa e vem acompanhado de morangos e damascos picados, granulado e amendoim – tudo ao lado. De deixar qualquer almoço MUITO feliz.
VILA DAS MENINAS
Endereço: Rua Padre Carvalho, 139 – Pinheiros, São Paulo
Telefone: (11) 2364-2122 ou (11) 3037-7773
Horários: Almoço – terça a quintas: de 12 às 15h, sexta e sábados: de 12 às 16h, domingos: 13 às 17h
Jantar – terça a quintas: de 19h30 até meia noite, sexta e sábados: de 19h30 à 00h30
CUSTO: Em média, as entradas variam entre R$15 e R$30, os pratos principais entre R$40 e R$65 (são bem servidos), e sobremesas entre R$20-R$40 (para duas pessoas). Em um almoço com entradas, pratos principais, uma garrafa de vinho e sobremesas, saiu R$102 por pessoa.
AMBIENTE: Muito charmoso, aconchegante e diferente dos demais restaurantes aqui de SP. Um mix de casa de vovó com casa de campo.
SERVIÇO: Ágil e prestativo. Nossa garçonete, além de simpática, nos sugeriu pratos deliciosos!
VALE A PENA?: A experiência como um todo foi encantadora: a comida é das boas, o preço é justo, e o ambiente é uma delícia! Perfeito para um almoço ou jantar em que você não quer se encontrar com absolutamente ninguém!