Pra começar, o Petí fica dentro de uma loja de materiais de arte, na Pompéia. Ao entrar, é só ir até o fundo da loja e virar a direita que você encontrará o pequeno restaurante funcionando à todo vapor. Vale ressaltar que o Petí só funciona na hora do almoço, de segunda a sábado, então tenta chegar até umas 12h30 durante a semana que você não pegará espera.
O local é uma graça: iluminado e agradável com poucas mesas, pinturas nas paredes, fotos lindas ao redor do salão (por sinal, todas as fotos estão à venda! Custam entre R$80-100 e já vem com a moldura) e uma cozinha aberta onde conseguimos ver os chefs em ação. Assim que sentamos, já nos trouxeram o couvert, que vale cada caloria! Os pães são caseiros e deliciosos – tinha de cebola, erva-doce, um parecido com focaccia, e por aí vai – acompanhado por manteiga e sal.
O chef Victor Dimitrow, que comanda o Petí sempre sonhou em abrir um restaurante, especialmente após suas passagens pela França e Irlanda. Mas abrir só mais um restaurante na Grand Metrópole não iria satisfazer seu desejo. Por isso, criou um cardápio autoral e contemporâneo, que preza ingredientes da estação e que muda quinzenalmente. O cardápio tem sempre 3 opções de entradas, 3 opções de pratos principais e 2 opções de sobremesa. Não tem como não reparar nos preços, para lá de justos: o menu reduzido custa R$35 e o menu completo é R$38,50. Todos os pratos são apresentados de forma tão graciosa que até dá dó de desmanchar a composição. Vale dizer que são pratos que não estamos acostumadas a ver em outros restaurantes – chega de mesmice!
Foi muito difícil escolher os pratos, já que as opções são maravilhosas, mas amamos nossas escolhas e pretendemos voltar para experimentar as outras!
De entrada, pedimos a sopa fria de ervilha, granita de hortelã e chantilly de bacon. Como que uma sopa pode ficar tão interessante? Estava divina, bem leve e refrescante, daqueles pratos que você raspa até não ter mas nenhuma gota. A outra entrada foi a salada de siri com pepino marinado, abacate e gel de limão cravo. Além de ser a coisa mais linda, estava delicioso! A composição combinou perfeitamente.
De pratos principais, pedimos o peixe do dia com batata crocante, emulsão de alho e azedinha. O peixe estava tão macio que desmanchava ao toque do garfo. As batatinhas nos lembraram das batatas bravas da Espanha, com um molhinho de maionese e alho surreal de bom. Um prato light porém com muita bossa.
O outro prato que pedimos foi o arroz negro com legumes tostados e emulsão de castanha do Pará. Uma opcão vegetariana primorosa! Os legumes escolhidos foram quiabo, alho poró e brócolis, todos tostadinhos na medida certa.
É normal as sobremesas em cardápios “executivos” serem bem simples, sem muita imaginação. Não é o caso da sobremesas do Petí. As sobremesas foram um show à parte! Pedimos a compota de maçã com creme de lavanda e massa folhada – como se fosse uma torta de maçã desconstruída. Adoramos o fato de ter tiras de maçã crua por cima, dando uma textura crocante ao prato. O creme de lavanda foi um toque ousado mas bem recebido.
A outra sobremesa era uma torta de chocolate com caramelo salgado e creme batido. Os chocólatras vão pirar com essa! A torta era bem cremosinha, com equilíbrio perfeito entre o doce do chocolate e o salgado do caramelo. Para melhorar tudo, ainda tinha pipoca caramelizada!!! Um sonho.
Na hora que terminamos já chamamos nosso simpático garçom e perguntamos quando seria a próxima troca de cardápio – ele disse que será na semana que vem. Sem pensar duas vezes, já marcamos mentalmente nossa próxima visita. Não vemos a hora de expeirmentar mais das criações do Victor. Os pratos são delicados mas bastante saborosos e inventivos. Recomendamos de olhos fechados essa experiência gastronômica, porém saibam que aos sábados o lugar é concorrido!
Ah, vale dizer que as porções não são enormes, então talvez os homens ogros possam chiar! Mas para as mulheres está mais do que bom!
Endereço: Rua Cotoxó 110 (no fundo da loja Pintar Materiais Artísticos) – Perdizes, São Paulo
Telefone: (11) 3873-0099
*Sem valet.
**Por enquanto não aceitam VR.
]]>AMBIENTE: Restaurante pequeno e iluminado com poucas mesas. Nos encantamos com os detalhes, desde as plantas no teto, até os grafismos na parede e as fotografias lindas expostas pelo salão.
SERVIÇO: Ágil e muito simpático! Adoramos o nosso garçom!
CUSTO: Achamos o preço BEM justo. O menu completa custa R$38,50 (vale MUITO a pena!) e o men reduzido custa R$35.
BOM PARA: ir almoçar com poucos amigos durante a semana.
Logo que você entra, já dá para perceber que o lugar é bem tradicional e familiar.
A proposta da casa é simples: fazer comida legítima da Sicilia, servida rapidamente e com um preço razoável.
Nas paredes, referências e reportagens dos donos, o casal italiano Helena e Salvatore. Parece que todo mundo se conhece, inclusive a chef Helena Morici vai de mesa em mesa batendo papo com seus clientes e aconselhando-os nos pratos do dia.
Conversamos com ela sobre sua trajetória como chef, além de sua rotina. Ela disse que acorda todos os dias as 4:30 da manhã para começar a preparar os pratos do dia. A vida de chef é uma montanha russa de emoções que requer muita dedicação, mas Helena confirma que tudo é muito gratificante e por isso que ela continua comandando o Taormina aos 71 anos de idade.
O restaurante funciona assim: abre só para almoço e tem um cardápio fechado com opção de 3 entradas e 6 massas, todas relatadas pelos amigáveis garçons.
As opções do dia estavam uma melhor que a outra. De entrada, a caponatta de berinjela com ricotta e molho de tomate. O molho de tomate do Taormina é famoso, e inclusive tem sua receita estampada nas paredes do restaurante. Tinha também uma batata com ervas e molho de tomate que estava divina. Infelizmente, a fome não me permitiu tirar fotos das entradas…fica pra próxima!
Escolhemos 3 das 6 opções para pratos principais.
Ravioli de limão siciliano recheado com queijo e com molho de queijo e nozes. As raspas de limão siciliano fizeram toda a diferença, e as nozes adicionaram a textura perfeita para um prato tão cremoso e rico.
Ravioli recheado de mussarela de búfala com dois molhos: de tomate e de queijo. Perfeito para os indecisos já que leva os dois molhos separados. O molho de tomate superou o molho de queijo, com certeza!
Sofioli al nero di seppia recheado com camarões, mariscos e lulas com molho próprio com tomate cereja. Nunca havia comido sofioli que é como um “travesseiro” de massa recheado. Os frutos do mar estavam fresquinhos e o prato aromático e muito saboroso.
É o tipo de “comfort food” que precisamos de vez em quando, com gostinho de comida de vovó, porém com um ar mafioso das especialidades sicilianas.
No final da refeição, cada pessoa tem direito a frutas da estação, cafézinho, um shot de limoncello e o famoso cannoli de ricota com limão siciliano e damasco.
]]>CUSTO: bom custo-benefício pelo menu fixo que custa entre R$47 (durante a semana) e R$68 aos finais de semana.
AMBIENTE: tradicional, caseiro e aconchegante.
SERVIÇO: exemplar, desde os garçons que entendiam tudo sobre os pratos até a própria chef Helena que virou nossa amiga de tão simpática.
VALE A PENA?: sim, esse é um lugar perfeito para almoços durante a semana.