Dicas de Estocolmo – Suécia
Conhecemos a Escandinávia pela primeira vez agora no final de julho. Nosso primeiro destino: Estocolmo, na Suécia! Decidimos conhecer lá durante o verão, para não sofrer tanto, mas mesmo assim estava friozinho, entre 15-18 graus durante o dia. Decidimos fazer um post com informações sobre os distritos diversos, os restaurantes/cafés que conhecemos e outros detalhes úteis que é sempre valido compartilhar! Espero que vocês gostem!
DISTRITOS:
GAMLA STAN (OLD TOWN): Gamla Stan é a parte mais antiga de Estocolmo – vale a pena explorar as ruas estreitas, os becos, os palácios e monumentos escondidos, muitos deles originais do século XII. A atmosfera de lá é única com um quê medieval. Por isso,, acaba sendo também a parte mais turística da cidade. Vale muito a pena passar uma manhã por lá e tentar ver a troca da guarda que geralmente ocorre ao meio-dia.
Ao lado se encontra o Palácio Real da Família Real Sueca – existe um museu mas não entramos. Outro ponto central de Gamla Stan é a Stortorget, praça simpática com prédios coloridos que hoje em dia abriga vários restaurantes e cafés charmosos. Mas nem sempre foi assim: a praça é conhecida por ter sido o local onde o Rei Cristiano II da Dinamarca massacrou dezenas de suecos durante o Banho de Sangue de Estocolmo. Nessa mesma praça se encontra o museu Nobel.
O restaurante mais antigo de Estocolmo chama Den Gyldene Freden e funciona desde 1722! O interior do restaurante permanece igual desde essa época. Vale pedir o prato típico sueco, as almondegas acompanhadas por purê de batatas e lingonberries (uma espécie de amora). Parece ser uma experiência legal mas um pouco careta e talvez um pouco turístico.
Outro lugar mais descoladinho é o The Flying Elk, um gastropub comandado pelo chef Bjorn Frantzén. O ambiente é descontraído mas não bobeie – o lugar faz fila a partir das 18h! Os comes e bebes são igualmente deliciosos! Na mesma rua (Malatorget) tem um bar chamado Gaston Wine Bar que é uma graça e serve além de vinhos, drinks deliciosos! E é possível pedir comidinhas do Flying Elk que é vizinho da casa! Fica a dica, caso lá estiver cheio!
NORRMALM: é o distrito central de Estocolmo. Lá se encontra a Estacão Central, vários prédios comerciais, museus (Museu de Arte Moderna), lojas de departamento (NK e Gallerian), e a famosa praça Sergels Torg. Existem muitos hotéis pela região por ser muito bem localizado e perto de tudo. A parte mais pra cima do distrito é considerada mais residencial.
ÖSTERMALM: esse é o distrito mais chique de Estocolmo. Lá se encontra as lojas de marca e os restaurantes mais chiques, além de baladas. Mas ao mesmo também, Ostermalm é considerado um bairro residencial. O nosso hotel ficava nesse bairro, e o consideramos super central e pertinho de tudo, até por que tinha um metrô e um ponto de bicicleta do lado! Para quem quiser saber mais informações sobre o nosso hotel, ele se chama The Story.
SÖDERMALM: o bairro hipster da cidade, considerado SoHo de lá. Lá tem vários restaurantesm cafés, lojinhas, parques e praças. É apaixonante! vale muito a pena passar uma tarde passeando por lá! Vi um guia legal que tem muitas dicas de lojas/restaurantes de lá aqui.
DJURGARDEN: A ilha de Djurgården já serviu como campo de caça dos reis suecos mas hoje em dia é conhecida como a ilha de museus! Lá é onde estão as maiores atrações da cidade: o Museu Vasa (do navio de guerra sueco que naufragou – que atrai mais visitantes do que qualquer outro museu da Escandinávia), o parque de diversões Gröna Lund, Skansen (o museu ao ar livre de tradições suecas), Junibacken (o mundo criado pela autora Astrid Lindgren, a que criou a personagem Píppi Meialonga), entre outros. Além disso, é a ilha mais verde de Estocolmo, então vale a pena pegar a bike e passar por lá. Existem alguns cafés e restaurantes, inclusive o Oaxen Slip (que falamos mais abaixo) e o Ulla Windblah que é mais tradicional e para o almoço.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Como chegar do aeroporto para a cidade e vice-versa:
Pegar o Arlanda Express, um trem sustentável que leva apenas 20 minutos, tem ar condicionado e wi-fi, e durante o verão oferece uma promoção de 2 tickets por 300 SEK (cerca de 30 euros). Fora do verão, um ticket custa 30 euros.
Como se locomover pela cidade:
Por bicicleta! Alugue uma City Bike, que é tipo uma bike do Itaú e tem por todos os cantos. O mínimo de tempo que você pode utilizar a bike é por 3 dias (o 3-day pass por 165 SEK ~ 16 euros). Se preferir, tem o Season Pass que custa 300 SEK (cerca de 30 euros). Você pode comprar em qualquer 7-Eleven (tem um a cada esquina) ou em seu proprio hotel.
Metrô: É super fácil andar de metrío por lá. Tudo é limpinho e bem intuitivo. O single ticket custa 36 SEK (cerca de 4 euros) e vale por 75 minutos na mesma zona. Você compra o ticket na lojinha Pressbyren dentro da própria estação de metrô.
Tram (ônibus): Também circulam por toda a cidade. Custam também 36 SEK. Se decidir comprar dentro do próprio tram, eles adicionam 8 SEK (cerca de 1 euro).
Evite taxis a todos os custos! São muito caros!
Gorjetas: Nunca sabemos se precisamos ou não dar gorjetas quando viajamos para o exterior. Se você gostar do serviço, dê no máximo 5-10% mas não é necessário! Se você achou o serviço razoável, adiciona a centena seguinte (por exemplo, 940 SEK viraria 1000 SEK). Nós percebemos que toda vez que dávamos gorjetas (para quem merecia, é claro!), eles ficavam super surpresos!
Água e pão: percebemos que não cobram o couvert nem a água em nenhum restaurante em Estocolmo. Adoramos isso!
Câmbio: Diferentemente de outros países, as taxas do aeroporto são iguais ou até melhores do que as do centro. Procure trocar tudo de uma vez por que todos os locais costumam cobrar uma comissão de 5 euros e são poucos lugares que aceitam euros.
Museus: Levar carteirinha de estudante – economia de 3-4 euros em museus!
Língua: Lá falam sueco, mas todo mundo fala inglês! É impressionante. Em geral, o povo é muito educado e extremamente prestativo.
Fika e kannelbulle: O Kanelbulle é pãozinho feito com canela e cardamomo tipo cinnamon bun que é super comum aqui na Suécia, especialmente na hora de acompanhar o cafezinho no fika. O fika faz parte da tradição sueca – é mais do que somente tomar café. É o ato de realmente tomar o tempo de conversar com o próximo, uma pausa para bater papo sobre qualquer assunto. É muito comum ver vários coffeeshops espalhados pela cidade – e super cheios!
Resumo: Comendo e bebendo muito bem + fazendo turismo leve, gastamos em torno de 130 euros por dia, por pessoa.
RESTAURANTES + CAFÉS + LOJAS
BACKFICKEN AT THE OPERAHOUSE
Restaurante hip e pequeno dentro da casa de Ópera que serve pratos clássicos suecos. É uma alternativa “low key” para o restaurante chique Operakalleren que possui estrelas Michellin. O restaurante tem apenas 20 e poucos lugares em um balcão com algumas mesinhas ao redor. Nas paredes, fotos de cantores de ópera. Pedimos os famosos Swedish Meatballs, que vinham acompanhados por purê de batatas e lingonberries, uma espécie de amora. Uma delícia! Também pedimos o Ojeby toast, uma torrada com patê de crayfish com caviar por cima. Super fresco! Adoramos. Não parecia ter muitos turistas por lá. Adoramos a vibe e fomos recomendados a ir lá por uma amiga sueca.
OAXEN SLIP
RICHE
LISA ELMQVIST – OSTERMALM SALUHALL
NYTORGET 6
URBAN DELI
MEATBALLS FOR THE PEOPLE
CAFÉ STRING
GRANDPA
Acho que deu para perceber o quanto amamos essa cidade. Fiz um guia extenso de passeios e especialmente de restaurantes/cafés, então se alguém estiver com planos de ir para Estocolmo e quiser o documento, é só nos pedir!!! E, para não esquecer dos suecos, que nos acolherem tão bem, compramos kilos e kilos de Daim, O MELHOR CHOCOLATE DO MUNDO!
Obrigada Estocolmo!